Leitor cultural e a representação das margens

a leitura crítica de Olhos d’água de Conceição Evaristo

Autores

DOI:

https://doi.org/10.51951/ti.v15i33.p75-85

Palavras-chave:

Leitor cultural. Margens. Marcas coloniais. Criticidade.

Resumo

Este artigo analisa a Interação entre o conceito de leitor cultural e a obra Olhos d’água (2014), de Conceição Evaristo, com foco na representação das margens e suas implicações para a leitura crítica. O leitor cultural, cujas práticas de leitura são Influenciadas por seu contexto sociocultural e histórico, encontra nas narrativas de Evaristo uma provocação à reflexão sobre questões de identidade, raça, gênero e exclusão social. A pesquisa utiliza a metodologia de revisão de literatura e é amparada por teóricos como: Quijano (2005), no que se refere ao controle do trabalho e das margens. Gomes (2017), na conceituação do leitor cultural, e Hall (2003), em suas reflexões sobre identidade, entre outros. A pesquisa Investiga como as narrativas presentes na obra impactam o leitor, contribuindo para a formação do leitor mais consciente e engajado socialmente.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Jhonatas Santos Vieira, Faculdade Pio Décimo

Graduado em Letras Português e Espanhol, pela faculdade Pio Décimo, Pós graduado em Letras: português e Literatura e em Metodologia de ensino de língua espanhola pela Uniminas, e membro da academia Dorense de Letras.

Referências

BORDENAVE, J. E. D. O que é participação. São Paulo: Brasiliense, 1983.

COSTA, Joaze Bernardino. A prece de Frantz Fanon: Oh, meu corpo, faça sempre de mim um homem que questiona! Civitas, Porto Alegre, v. 16, n. 3, p. 504-521, jul./set. 2016.

DUARTE, Constância Lima; NUNES, Isabela Rosado. Escrevivência: a escrita de nós: reflexões sobre a obra de Conceição Evaristo. 1. ed. Rio de Janeiro: Mina Comunicação e Arte, 2020.

EVARISTO, Conceição. Olhos d’água. 1. ed. Rio de Janeiro: Pallas; Fundação Biblioteca Nacional, 2016.

GOMES, Carlos Magno. O lugar do leitor cultural: a Invasão da cultura nos estudos de língua e literatura. Estudos de Língua e Literatura, v. 1, n. 1, p. 8-23, jan./jun. 2011.

HALL, Stuart. Da diáspora: identidades e mediações culturais. Tradução de Adelaine La Guardia Resende et al. Belo Horizonte: UFMG, 2003.

MIGNOLO, Walter D. Colonialidade: o lado mais escuro da modernidade. Tradução de Marco Oliveira. Revista Brasileira de Ciências Sociais, v. 32, n. 94, jun. 2017.

PEREIRA, Maria Elisa Matos. Literatura Infantil. Curitiba: Editora Ibpex, 2009.

QUIJANO, Aníbal. A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais, perspectivas latino-americanas. Buenos Aires: Clacso, 2005. p. 117-142.

SILVA, Vera Lúcia Lenz Vianna da; TONI, Cristiane. A literatura como denúncia e resistência. Revista Literatura em Debate, v. 4, n. 6, p. 174-188, jan./jul. 2010.

ZERO, M. A. Participação, marginalidade e marginalização social. Revista Nucleus, v. 2, n. 1, p. 169-176, abr./out. 2004.

Publicado

28-04-2025

Como Citar

VIEIRA, Jhonatas Santos. Leitor cultural e a representação das margens: a leitura crítica de Olhos d’água de Conceição Evaristo. Travessias Interativas, São Cristóvão-SE, v. 15, n. 33, p. 75–85, 2025. DOI: 10.51951/ti.v15i33.p75-85. Disponível em: https://periodicos.ufs.br/Travessias/article/view/n33p75. Acesso em: 14 jul. 2025.