Mapping of verbal forms in conditional sentences in the portuguese spoken of Vitória/ES
DOI:
https://doi.org/10.51951/ti.v14i30.p344-360Keywords:
Sociolinguistics. Conditional construction. Mode-temporal combination. Verbal alternation. Conjunction if.Abstract
In this article, we show the mode-temporal combinations that occur through the articulations of the verbal forms in conditional sentences initiated by if in the contexts of real, potential and unreal, in the Portuguese spoken in Vitória/ES. Based on the Variationist Sociolinguistics (WEINREICH; LABOV; HERZOG, 2006 [1968]), a mapping was made of the conditional sentences in the capixaba database (PortVix). We collected 793 conditional sentences headed by conjunction if in the reals, potentials and unreals, forming, resulting in 31 verbal articulations, representing 3.15% in real contexts, 77.56% potential and, finally, 19.29% unreal. In the sentences belonging to the real, it was noticed the formation of 5 combinations, being the Present of the Indicative + Present of the Indicative the most frequent, with 18 occurrences. The cases considered potential, formed in all, 27 verbal combinations. The Future of the Subjunctive with the Present of the Indicative, was the most used articulation, constituting 328 sentences in the context of the potential. Finally, the unreal conditionals formed 15 verbal combinations in 153 cases, having almost a categorical use of the subjunctive in the protasis. In addition, the Imperfect Subjunctive Preterite verbal form was the most frequent in the conditional sentence of irrealis in the capixaba variety.
Downloads
References
BRANDÃO, S. M. Fronteiras da variação sociolinguística: grau de hipoteticidade e alternância verbal em sentenças condicionais. Estudos Linguísticos, São Paulo, v. 46, n. 1, pág. 336-350, 2017.
BRANDÃO, Sílvia Maria. Alternância verbal em sentenças condicionais – um fenômeno variável?. 2018. 146p. Dissertação (Curso de Pós Graduação em Linguística) – Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” Faculdade de Ciências e Letras – Campus de Araraquara, São Paulo, 2018. Disponível em: http://www.fclar.unesp.br/agenda-pos/linguistica_lingua_portuguesa/4521.pdf. Acesso em: 04 de ago. 2019.
BRANDÃO, Sílvia Maria. Variação em Formas Verbais: um estudo sociolinguístico da alternância entre futuro do pretérito e pretérito imperfeito do indicativo no português paulista. 2015. 66 p. Trabalho de Conclusão de Curso – Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” Faculdade de Ciências e Letras – Campus de Araraquara, São Paulo, 2015. Disponível em: https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/138994/000865180.pdf?sequence=1. Acesso em: 14 maio 2020.
COAN, M.; FREITAG, R. M. K. Sociolinguística variacionista: pressupostos teórico-metodológicos e propostas de ensino. Domínios de Lingu@gem, Uberlândia, v. 4, n. 2, p. 173-194, 2011. Disponível em: http://www.seer.ufu.br/index.php/dominiosdelinguagem/article/view/11618. Acesso em: 22 mar. 2021.
COELHO, Izete Lehmkuhl et al. A Teoria da Variação e Mudança Linguística. In: Para Conhecer Sociolinguística. 1. ed. São Paulo: Contexto, 2015.
COSTA, Ana Lúcia dos P. A variação entre formas de futuro do pretérito e do pretérito imperfeito no português informal no Rio de Janeiro. 1997. 199 p. Dissertação – Faculdade de Letras, Rio de Janeiro, 1997. Disponível em: https://pantheon.ufrj.br/bitstream/11422/3074/1/615555.pdf. Acesso em: 14 de fev. 2021.
FREITAG, Raquel Meister Ko; ARAUJO, Andréia Silva. Passado condicional no português: Formas e contextos de uso. Caligrama, Belo Horizonte, v. 16, n. 2, p. 199-228, 2011. Disponível em: http://www.periodicos.letras.ufmg.br/index.php/caligrama/article/view/1624/1827. Acesso em: 11 abr. 2021.
GRYNER, Helena. Variação e iconicidade: a representação morfossintática de uma hierarquia semântica. Rev. Est. Ling., Belo Horizonte, v. 7, n. 2, p. 139-160, jul./dez. 1998. Disponível em: http://www.periodicos.letras.ufmg.br/index.php/relin/article/view/2299. Acesso em: 30 de abr. 2019.
LABOV, William. Padrões sociolinguísticos. 1 ed. v. 26. São Paulo: Parábola, 2008 [1972]. Tradução de Marcos Bagno, Maria Marta Pereira Scherre e Caroline R. Cardoso.
LEÃO, Ângela Vaz. O período hipotético iniciado por se. Belo Horizonte: UFMG, 1961.
MODESTO, Artarxerxes T. T. Resgatando a polêmica: os limites da teoria variacionista. Revista de Letras, v. 1, n. 26, p. 57-59, jan/dez. 2004. Disponível em: http://www.periodicos.ufc.br/revletras/article/view/2266/0. Acesso em: 22 mar. 2021.
OLIVEIRA, Fernando Augusto de Lima. A alternância entre o futuro do pretérito e o pretérito imperfeito do indicativo em contextos hipotéticos na fala de alagoanos. 2010. 128 p. Dissertação (Mestrado em Linguística; Literatura Brasileira) – Universidade Federal de Alagoas, Maceió, 2010. Disponível em: http://www.repositorio.ufal.br/handle/riufal/485. Acesso em: 01 de mar. 2021.
WEINREICH, Uriel, LABOV, William & HERZOG, Marvin I. Fundamentos empíricos para uma teoria da mudança linguística. São Paulo: Parábola Editorial, 2006[1968].
YACOVENCO, Lilian C.; SCHERRE, Maria Marta P.; Leila, M. TESCH; M.; BRAGANÇA, Marcela L.;EVANGELISTA, Elaine M.; MENDONÇA, Alexandre K. de; CALMON, Elba Nusa; CAMPOS JÚNIOR,Heitor da Silva; BARBOSA, Astrid F.; BASÍLIO, Jucilene O. S.; DEOCLÉCIO, Carlos Eduardo, SILVA; Janaína B. da, BERBERT; Aline T. F.; BENFICA, Samine de A. Projeto PortVix: a fala de Vitória/es em cena. Alfa: Revista de Linguística (UNESP. Online), v. 56, p. 771-806, 2012. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/alfa/article/view/4946/4361. Acesso em 16 maio 2020.
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2024 Travessias Interativas
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a) Os(as) autores(as) mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, sendo o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons BY-NC-ND 4.0 International, o que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista, desde que não seja para uso comercial e sem derivações.
b) Os(as) autores(as) têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho on-line (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) após o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
d) Os(as) autores(as) dos trabalhos aprovados autorizam a revista a, após a publicação, ceder seu conteúdo para reprodução em indexadores de conteúdo, bibliotecas virtuais e similares.
e) Os(as) autores(as) assumem que os textos submetidos à publicação são de sua criação original, responsabilizando-se inteiramente por seu conteúdo em caso de eventual impugnação por parte de terceiros.
