Legitimidade democrática e cidadania da União Europeia
Resumo
O presente trabalho apresenta um breve relato histórico do processo de legitimação democrática da União Europeia, incluindo o surgimento da cidadania europeia. Na sequência são analisados alguns argumentos que rejeitam a tese no-demos no democracy, abordando neste sentido a prescindibilidade de um povo como requisito a conferir legitimidade à democracia da União Europeia. Combatida a tese no demos, passamos a verificar quais critérios de legitimação democrática são mais adequados à estrutura organizacional da União Europeia. Deste modo observamos que a democracia supranacional não tem de ser um espelho da democracia nacional, pois a União Europeia possui uma estrutura organizacional diferente da do Estado. O suposto défice democrático da União Europeia não decorre, portanto, do fato de não possuir os mesmos procedimentos eleitorais tais como aqueles implantados em um Estado Democrático de Direito. O défice democrático que atualmente identificamos na União Europeia é resultado da inexistência de um espaço público onde os cidadãos possam participar mais ativamente nos processos decisórios.Downloads
Não há dados estatísticos.
Downloads
Arquivos adicionais
Publicado
2016-01-31
Como Citar
VIEIRA OLIVEIRA, Francielle. Legitimidade democrática e cidadania da União Europeia. Diké (UFS), [S. l.], v. 4, n. 2, p. 64–86, 2016. Disponível em: https://periodicos.ufs.br/dike/article/view/3920. Acesso em: 5 nov. 2024.
Edição
Seção
Artigos
Licença
Autorizo, para os devidos fins, de forma gratuita, a publicação de meu trabalho, no ato de submissão, sendo responsável pessoalmente pelas ideias nele contidas.