Notas iniciais sobre militares sergipanos e desobediências às normas do exército

Autores

  • Andreza Santos Cruz Maynard

Resumo

Recebido: 04/10/2015

Aprovado: 26/10/2015

Publicado: 30/10/2015

Na década de 1920 o Exército brasileiro passava por mudanças significativas. Uma destas alterações dizia respeito à própria concepção do que era (ou representava) um militar. Em meio a tais transformações, Sergipe recebia uma nova unidade militar, o 28º Batalhão de Caçadores (28º BC). O comportamento dos militares que compunham o batalhão recém-criado deveria obedecer às determinações dos regulamentos do Exército. No entanto, não foi exatamente isso que ocorreu. Muitos praças continuaram apresentando hábitos adquiridos antes do ingresso no 28º BC e que eram contrários às determinações das Forças Armadas. Atentando para isto, o objetivo deste trabalho é investigar os mecanismos utilizados pelos praças para transgredir os preceitos impostos pelo Exército entre 1922 e 1930, diante das ações do 28º BC para enquadrar os recrutas sergipanos aos padrões militares. Apesar de manter unidades em todos os estados da federação, o objetivo do Exército não era formar militares sergipanos, baianos ou pernambucanos, mas militares brasileiros. Para tanto, precisa atingir um nível de uniformidade que muitas vezes leva à eliminação de regionalismos e costumes locais.

 

Palavras-Chaves: Militares, Resistência, Sergipe.


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Publicado

2015-10-30

Como Citar

Cruz Maynard, A. S. (2015). Notas iniciais sobre militares sergipanos e desobediências às normas do exército. Boletim Historiar, (11). Recuperado de https://periodicos.ufs.br/historiar/article/view/4414

Edição

Seção

Artigos