Estratégias higienistas como práticas de educar e civilizar o corpo

Autores

  • Mayra Louyse Rocha Paranhos
  • Márcia Cristina Rocha Paranhos

Resumo

Recebido:  19/06/2017      

Aprovado:   13/09/2017

Publicado: 30/03/2018


Diante de uma sociedade que buscava mudanças de hábitos e comportamentos, como uma porta para o progresso frente a modernidade vivenciada por outros países, surgem as práticas higienistas alicerçadas nos saberes médicos. Nessa perspectiva, este artigo tem como objetivo analisar o impacto de estratégias higienistas como práticas de educar e civilizar o corpo. Além disso, discutir como as biopolíticas moldam os corpos, através de práticas disciplinadoras. Tendo em vista que uma das características dessas práticas higienistas era a educação dos corpos, para que estes tornassem civilizados, controlando as suas vontades e instintos, buscando o corpo perfeito e saudável, livre de vontades e desejos que o fizessem fugir das “boas maneiras”. Assim, as possibilidades de produzir sentidos para esses corpos, é marcada em nome da moral e dos bons costumes, bem como pelas imposições de “correção” do que não corroborasse com o que era “normal” ou “certo” para as práticas higienistas.

 

Palavras-chave: Biopoder, Corpo, Disciplina, Educação, Higiene.


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Publicado

2018-04-08

Como Citar

Rocha Paranhos, M. L., & Rocha Paranhos, M. C. (2018). Estratégias higienistas como práticas de educar e civilizar o corpo. Boletim Historiar, (22). Recuperado de https://periodicos.ufs.br/historiar/article/view/8809

Edição

Seção

Dossiê