MODERNISMO NOS RODAPÉS POR UM “HOMEM DE 1922”: SÉRGIO MILLIET E SEUS DIÁRIOS CRÍTICOS

Autores

DOI:

https://doi.org/10.47250/intrell.v38i1.p11-27

Palavras-chave:

Sérgio Milliet, Modernismo, Crítica

Resumo

Este trabalho tem como objetivo analisar o modernismo a partir dos textos de rodapés dos Diários Críticos de Sergio Milliet. Sociólogo por formação, mas também ensaísta, poeta, tradutor e crítico de literatura e artes, Sérgio Milliet teve um papel importante, porém pouco estudado, nesse movimento. Os artigos de seus Diários foram objeto de nossa atenção, pois identificamos neles as referências ao modernismo, no sentido de sua participação particular, expressa em críticas ao movimento e em defesas do seu legado. Milliet se afirmava como “Homem de 1922” e compartilhou suas experiências, num diálogo constante com Mário de Andrade.

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Biografia do Autor

Renata Rufino da Silva, Centro Federal de Educação Tecnológica - CEFET-RJ/Campus Itaguaí

Professora do CEFET/RJ campus Itaguaí. Doutora em História Social pelo PPGHIS/UFRJ. Integrante do PPCEMI-CEFET/RJ (Políticas, Práticas e Currículo no Ensino Médio Integrado).

Referências

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Publicado

2022-12-14

Como Citar

SILVA, Renata Rufino da. MODERNISMO NOS RODAPÉS POR UM “HOMEM DE 1922”: SÉRGIO MILLIET E SEUS DIÁRIOS CRÍTICOS. Interdisciplinar - Revista de Estudos em Língua e Literatura, São Cristóvão-SE, v. 38, n. 1, p. 11–27, 2022. DOI: 10.47250/intrell.v38i1.p11-27. Disponível em: https://periodicos.ufs.br/interdisciplinar/article/view/18424. Acesso em: 5 nov. 2024.

Edição

Seção

As intersecções estéticas do modernismo brasileiro