Cientistas são mesmo necessários?
Uma continuação autoetnográfica da leitura de Bertold Brecht
DOI:
https://doi.org/10.47250/intrell.v39i1.p29-46Keywords:
Literature reading diary, Autoethnography and literature, Researcher autoethnographyAbstract
The critique of Science, and its mechanisms of power, was one of the central themes in Bertold Brecht’s The Life of Galileo. Since 2019, I have been presenting an autoethnographic work that explores various aspects of The Life of Galileo through the construction of reading diaries. Here I present a third part of this autoethnographic investigation that consists of the construction of the reading diary that I conducted after defending my doctoral thesis in literary theory, which at the time focused on the experience of a researcher in the midst of the COVID-19 pandemic in the Brazilian political scene of 2020-2021. Now the diary is about the experience of a researcher abroad, in a world that is considered post-COVID-19 pandemic, and facing the consequences of the war in Ukraine.
Downloads
References
BENNETT, N.; LEMOINE, G. J. What a difference a word makes: understanding threats to performance In: a VUCA world. Business Horizons, v. 57, n. 3, p. 311–317, 2014.
BRECHT, B. A vida de Galileu. In: Teatro completo, em 12 volumes. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1991.
BRECHT, B.; FOREMAN, R.; ROESSLER, N.; WILLETT, J.; MANHEIM, R. Life of Galileo. New York: Penguin Books, 2008.
BUTLER, J. Corpos em aliança e a política das ruas: notas para uma teoria performativa da assembleia. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2018.
ELLIS, C.; ADAMS, T. E.; BOCHNER, A. P. Autoethnography: an overview. Forum – Qualitative Social Research, v. 12, n. 1, p. 1-18, 2011.
EVANS, T.; GASTELUM, J. et al. Evidence for a mental health crisis in graduate education. Nature Biotechnology, v. 36, n. 3, p. 282-284, 2018.
FITAS, A. J. Brecht, Galileu e os Físicos. In: COLÓQUIO INTERNACIONAL BERTOLD BRECHT. Évora, 1998. Adágio, n. 21-22, 1998. p. 181-189.
GIL, M. F. Literatura e ciência: Galileu e Brecht. Biblos n.s. I, p. 135-149, 2003.
KOUDELA, I. D. Brecht: um jogo de aprendizagem. São Paulo: Perspectiva, 2010.
LEJEUNE, P. O pacto autobiográfico: de Rousseau à internet. Tradução de Jovita Maria Gerheim Noronha e Maria Inês Coimbra Guedes; Organização de Jovita Maria Gerheim Noronha. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2014.
MANZONI-DE-ALMEIDA, D. Uma autoetnografia sobre os bastidores de Ensino de literatura na formação de futuros cientistas em um curso de ciências biológicas. In: SPAZIANI, L.; CAMARGO, P. G.; POZZA, R. H. Faces da leitura e da escrita: teóricas e práticas. v. 1. São Paulo: Even3 Publicações, n.193, 2020.
MANZONI-DE-ALMEIDA, D. Uma análise autoetnográfica da leitura da obra “A vida de Galileu” de Bertold Brecht: o desenvolvimento de um anticorpo político. 255 f. Tese (Doutorado em Teoria e História Literária) – Instituto de Estudos da Linguagem, Universidade de Campinas, Campinas, São Paulo, 2021.
MANZONI-DE-ALMEIDA, D. O barulho do voo do morcego. São Paulo: Na Raiz, 2022.
PARKER, S. K. The public intellectual and myth of heroic resistance: a critique of Brecht’s post-atomic bomb version of Galileo. Senior Honors Thesis (Bachelor Arts) – Appalachian State University, Boone, NC, 2018.
SANTOS, E. M. Interpretação e subjetividade: uma leitura autoetnográfica de Nove Noites. Dissertação (Mestrado em Letras) – Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão, 2016.
SANTOS, J. F. Diário de leitura: uma entrada, uma saída. Revista ECOS, v. 28, n. 1, 2020.
VERSIANI, D. B. Autoetnografias: conceitos alternativos em construção. Rio de Janeiro: 7Letras, 2005.