EXPERIÊNCIAS DE LEITORES COM O USO DO PODCAST
DOI:
https://doi.org/10.47250/intrell.v33i1.14179Resumen
Refletindo sobre experiências e crenças no ensino e aprendizagem, metodologias ativas e tecnologias digitais, este artigo investiga crenças e experiências construídas durante uma intervenção em sala de aula: projeto “Leitores que formam leitores”. Trata-se de uma investigação qualitativa e interpretativista, sustentada pela etnometodologia. Os participantes são oito alunos do 9º ano, o instrumento utilizado foi relato de experiências. Os resultados revelam crenças de que o projeto foi trabalhoso, porém produtivo; que promoveu experiências, pesquisas e produção (resenhas, blogs, podcasts) e resultados significativos. Reconhecemos que o estudo das experiências e crenças é considerado relevante para a compreensão dos processos que acontecem dentro da sala de aula. (MICCOLI, 2007). As dificuldades foram relacionadas ao trabalho colaborarativo. Estudos sobre experiências e crenças podem auxiliar na qualidade da educação. Vale destacar que considerar as crenças que alunos constroem a partir das experiências é fundamental para pensarmos em transformações nas práticas docentes (BARCELOS, 2004).
Palavras-chave: Experiências. Crenças. Tecnologias digitais. Aprendizagem baseada emprojetos.
Descargas
Citas
ALMEIDA, E. B; VALENTE, J. A. Integração currículo e tecnologias e a produção de narrativas digitais. Currículo sem fronteiras, v. 12, p. 57-82, 2012.
BARCELOS, A. M. F. Crenças sobre aprendizagem de línguas, Linguística Aplicada e ensino de línguas. Linguagem e Ensino, Pelotas, v. 7, p.123-156, 2004.
BARCELOS, A. M. F. (Orgs.). Crenças e ensino de línguas: foco no professor, no aluno e na formação de professores. Campinas: Pontes Editores, 2006.
BARCELOS, A. M. F. Reflexões acerca da mudança de crenças sobre ensino e aprendizagem de línguas. Revista Brasileira de Linguística Aplicada, Minas Gerais, v. 7, p. 109-138, 2007.
BEHRENS, M. A. Projetos de aprendizagem colaborativa num paradigma emergente. In: MORAN, J. M.; BEHRENS, M. A.; MASSETO, M. T. Novas tecnologias e mediação pedagógica. 21 ed. Campinas: Papirus, 2013. p. 67-132.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica. Base nacional comum curricular. Brasília, DF, 2017. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/wp-content/uploads/2018/02/bncc-20dez-site.pdf>. Acesso em: 10 jan. 2019.
COSCARELLI, C. V.; RIBEIRO, A. E. Letramento Digital. In: FRADE, I. C. A. S.; VAL, M. G. C.; BREGUNCI, M. G. C. (Orgs.). Termos de Alfabetização, Leitura e Escrita para Educadores. Belo Horizonte: CEALE/UFMG, 2014.
DEWEY, J. Vida e educação. Trad. estudo preliminar por Anísio S. Teixeira. São Paulo: Melhoramentos; Rio de Janeiro: Fundação Nacional de Material Escolar, 1978.
DEWEY, J. Experiência e Educação. 3 ed. São Paulo: Cia. Editora Nacional, 1979.
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 42 ed. São Paulo: Paz e Terra, 2005.
FREIRE, P. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. São Paulo: Cortez, 2011.
GOULART, C. Letramento e Novas Tecnologias: questões para a prática pedagógica. In: COSCARELLI, C. V.; RIBEIRO, A. E. (Orgs.) Letramento Digital: aspectos sociais e possibilidades pedagógicas. Belo Horizonte: Autêntica, 2007.
HERNÁNDEZ, F. Transgressão e mudança na educação: os projetos de trabalho. Trad. Jussara Haubert Rodrigues. Porto Alegre: Artmed, 1998a.
HERNÁNDEZ, F. Repensar a função da escola a partir dos projetos de trabalho. Pátio, São Paulo, n. 6, p. 27-31, 1998b.
KENSKI, V. M. Tecnologias e ensino presencial e à distância. 9 ed. Campinas: Papirus, 2012.
MICCOLI, L. Por um tratamento da experiência na linguística aplicada ao ensino de línguas estrangeiras. Revista do Programa de Estudos Linguísticos e Literários em Inglês, São Paulo, v. 12, p. 263-283, 2007.
MICCOLI, L. Pesquisa experiencial em contextos de aprendizagem: uma abordagem em evolução. Campinas, SP: Pontes Editores, 2014.
MORAN, J. M. Ensino e aprendizagem inovadores com tecnologias audiovisuais e telemáticas. In: MORAN, J. M.; BEHRENS, M. A.; MASETTO, M. T. Novas tecnologias e mediação pedagógica. 21 ed. Campinas: Papirus, 2013, p. 11-65.
MORAN, J. M. Metodologias ativas para uma aprendizagem mais profunda. In: BACICH, L.; MORAN, J. (Orgs.). Metodologias ativas para uma educação inovadora: uma abordagem teórico-prática [recurso eletrônico]. Porto Alegre: Penso, 2018.
OLIVEIRA, M. N.; LIMA, E. A. Crenças de alunos sobre a leitura de textos multimodais. Diálogo das Letras, v. 05, p. 110-124, 2016.
PAJARES, M. M. Teachers’ beliefs and educational research: cleaning up a messy construct. Review of educational research. v. 62, p. 307-332, 1992.
RIBEIRO, A. E. Tecnologia digital e ensino: breve histórico e seis elementos para a ação. Linguagem e Ensino, Pelotas, v. 19, p. 91-111, 2016.
ROJO, R. Pedagogia dos Multiletramentos. In: ROJO, R.; MOURA, E. (Orgs.). Multiletramentos na escola. São Paulo: Parábola Editorial, 2012. p. 11-32.
SOARES, M. Alfabetização e Letramento: Caminhos e descaminhos. Pátio, Porto Alegre, n. 29, p. 18-22, 2004.
VALENTE, J. A. Pesquisa, comunicação e aprendizagem com o computador. O papel do computador no processo ensino-aprendizagem. In: ALMEIDA, M. E. B.; MORAN, J. M. (Orgs.). Integração das tecnologias na educação. Brasília: Ministério da Educação/SEED/TV Escola/Salto para o Futuro, 2005, p. 12-17. Disponível em: <http://www.tvebrasil.com.br/salto>. Acesso em: 5 mai. 2019.
ZACHARIAS, V. R. C. Letramento digital: desafios e possibilidades para o ensino. In: COSCARELLI, C. V. Tecnologias para aprender. São Paulo: Parábola Editorial, 2016. p. 15-26.
ZILBERMAN, R. Porque a leitura da literatura na escola. In: AMORIM, M. A.; CARVALHO, A. M.; GERHARDT, A. F. L. M. (Orgs.) Linguística aplicada e ensino: língua e literatura. Campinas: Pontes, 2013. p. 209-230.