O CONHECIMENTO LINGUÍSTICO COMO UMA PRÁTICA SOCIAL: uma crítica foucaultiana ao conceito de sujeito como locus de representações
Giovani Pinto Lírio Júnior
PPGF-UFS
Résumé
Resumo: Este texto apresenta um breve comentário acerca do conceito de linguagem defendido por Noam Chomksy (1928 - ) a partir da problemática do conceito de discurso foucaultiano. Utilizaremos para tanto o livro Natureza humana: justiça vs. poder– o debate entre Chosmsky e Foucault, no qual o filósofo francês Michel Foucault (1926-1984) analisa a teoria inatista chomskyana, lastreada numa epistemologia do sujeito como locus de representações, a partir dos processos de comunicação em situação de uso, ou seja, o discurso como uma prática social. Parece que essa problemática gira em torno de uma questão central, a saber: Qual é a condição do sujeito na linguagem? Somos um constructo de todos os tipos de fatores externos que compõem as nossas atividades coletivas ou apesar de nossas diferenças há algo em comum que poderíamos chamar de natureza humana? Esse é o objetivo de nosso trabalho, ou seja, tentaremos esclarecer os fundamentos conceituais dos sistemas epistemológicos utilizados por cada filósofo.
Palavras-chave: Chomsky; Foucault; sujeito; inatismo linguístico; discurso, conhecimento.