A ILHA COMO LOCUS HORRENDUS EM EDGAR ALLAN POE
DOI:
https://doi.org/10.32748/revec.v5i16.14162Resumo
Pretende-se analisar o romance The Narrative of Arthur Gordon Pym of Nantucket, de Edgar Allan Poe (1809-1849), publicado em 1838 pela editora Harper & Brothers. Dentre vários temas envolvendo motins, tempestades, ataques de animais selvagens, antropofagia, naufrágios etc., a narrativa em questão relata uma experiência vivenciada na ilha de Tsalal, parte de um arquipélago situado no extremo sul. Os habitantes dessa região insólita, todos negros, simulam cordialidade, mas, em segredo, tramam a ruína dos nautas. O romance foi recorrentemente concebido como expressão do racismo de Poe ou como desdobramento de traumas e angústias do autor. Buscar-se-á analisar algumas leituras psicologizantes e biografistas para, em seguida, estudar a representação desse território insular e de seus habitantes levando-se em consideração dois lugares-comuns que Edgar Alan Poe retomou: a obrigação da hospitalidade e o locus horrendus que, no caso, foi empregado para retratar Tsalal.
Palavras-chave: Edgar Allan Poe; locus horrendus; hospitalidade.
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