ACORRENTADO PELA LEPRA
O LEPROSÁRIO DE MARITUBA EM MEIO ÀS PRÁTICAS DE CURA E EDUCAÇÃO (1940-1970)
DOI:
https://doi.org/10.32748/revec.v6i17.15724Resumo
Imersa na alegoria do medo e pavor, a lepra adentrou o imaginário social mundial e nacional. Transportada do Oriente para o Ocidente, chegou em terras brasileiras por meio do processo de colonização. A doença se expandiu em todo o território brasileiro, com números expressivos de contaminados. No período colonial, em que a ocupação da terra foi efetivada, os casos de lepra tornavam-se recorrentes especialmente em terras amazônicas (Brasil, 1950). Como inspiração teórica, para fundamentar o presente texto, utilizamos Bosi (1994), que possibilitou trazer as memórias como forma de reconstruir um passado histórico, por meio da narração, definida por Portelli (2016) como um tipo de fonte: a fonte oral. A instituição foi observada a partir dos conceitos de Goffman (1974) e Foucault (2014), analisando o espaço enquanto lugar de segregação e controle de corpos que foram submetidos a minucioso controle espacial e temporal.
Palavras-chave: Educação. História da saúde. Lepra
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