"O DESENGANO”
MEDICINA ACADÊMICA E CURANDEIRISMO EM SERGIPE NO SÉCULO XIX
DOI:
https://doi.org/10.32748/revec.v6i17.15733Resumo
Este artigo visa analisar um romance ambientado em Sergipe do século XIX. Trata-se de “O desengano” romance de Constantino Gomes de Souza publicado em 1871 no Rio de Janeiro. Na análise será privilegiada a relação médico/curandeiro, na qual será utilizado o método de análise do discurso para compreender a complexa relação entre esses profissionais da saúde no oitocentos, cujo paradigma teórico era sustentado pela teoria do miasma. Na obra, o personagem central, Matheus, simboliza a concretização de saberes historicamente oponentes. No entanto, a relação médico/curandeiro na obra aparece sob duas significações. A primeira, diz respeito ao conflito social entre estes terapeutas, sobretudo num regime de crescente medicalização da sociedade. E a segunda significação consiste na síntese interiorizada pelo protagonista. Nele, convivem sem exclusão o médico e o curandeiro. Esta relação idealizada na personagem central excede às convenções históricas.
Palavras-chave: Medicina acadêmica. Curandeirismo. Cólera século XIX
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