O “PROBLEMA GUIANENSE” DA EMANCIPAÇÃO CULTURAL E POLÍTICA NA PRIMEIRA COLETÂNEA POÉTICA DE ÉLIE STEPHENSON
DOI:
https://doi.org/10.32748/revec.v9i22.19449Resumo
Em Une flèche pour le pays à l’encan (1975), o poeta guianense Élie Stephenson retoma os “grandes temas da Negritude” – em particular, da Negritude do seu conterrâneo Léon-Gontran Damas. Desde a publicação dessa primeira obra, Stephenson discute criticamente não apenas com os fundadores do movimento da Negritude, como Aimé Césaire e Léopold Sédar Senghor, mas também com a nova geração de escritores africanos e antilhanos dos anos de 1960 e 1970. Neste artigo, pretendemos mostrar que, centrado no “problema guianense”, o primeiro livro de poemas de Stephenson é, ao mesmo tempo, engajado politicamente e enraizado nas tradições orais e folclóricas dos negros e ameríndios, segundo um programa de emancipação política e cultural do seu país.
Palavras-chave: Élie Stephenson; Negritude; Guiana Francesa; Emancipação cultural e política.
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