UTOPIA E CONSCIÊNCIA MESTIÇA

UMA PERSPECTIVA FEMINISTA PÓS-COLONIAL DE WOMAN ON THE EDGE OF TIME

Autores

DOI:

https://doi.org/10.32748/revec.v10i25.20697

Palavras-chave:

ficção científica, feminismo pós-colonial, Marge Piercy, estado de coatlicue

Resumo

Este artigo pretende revisitar o romance feminista utópico Woman on the Edge of Time (1976), de Marge Piercy, por uma perspectiva feminista pós-colonial. Muitas feministas dos anos de 1970 usaram o gênero de ficção científica como um ato revisionista para criticar o discurso patriarcal. Cerca de quatro décadas mais tarde, uma nova visita revisionista se faz necessária. Para tanto, minha análise leva em conta a afirmação de Gloria Anzaldúa de que o futuro pertence à mestiça. Meu argumento discute como a protagonista, Consuelo Ramos, encontra-se em posição subalterna devido às opressões a que é sujeitada e é esta marginalização que a possibilita alcançar o estado de Coatlicue e viajar ao futuro. Ao viajar por territórios separados não pela geografia, mas pelo tempo, o romance representa o que seria este futuro da mestiça.

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Biografia do Autor

Thayse Madella, Universidade Federal de Sergipe

Doutora. Universidade Federal de Sergipe (UFS).

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Publicado

2024-10-14

Como Citar

Madella, T. (2024). UTOPIA E CONSCIÊNCIA MESTIÇA: UMA PERSPECTIVA FEMINISTA PÓS-COLONIAL DE WOMAN ON THE EDGE OF TIME. Revista De Estudos De Cultura, 10(25), 1–14. https://doi.org/10.32748/revec.v10i25.20697