Tecnologia assistiva: recursos de comunicação aumentativa e alternativa na proposta de interação e aprendizagem dos alunos com autismo
DOI:
https://doi.org/10.20952/revtee.v16i35.18610Palavras-chave:
ESCOLARIZAÇÃO, Recursos alternativos de comunicação, Transtorno do Espectro AutistaResumo
A limitação na área da comunicação exige da escola respostas e suportes que favoreçam a acessibilidade e garantam vias alternativas de acesso à aprendizagem. Por sua vez, a Tecnologia Assistiva e, especificamente, os recursos de Comunicação Aumentativa e Alternativa se apresentam como escolha promitente no rompimento de barreiras e acesso às vias compensatórias de conhecimentos. Acreditando nessa premissa, essa pesquisa bibliográfica e documental, com caráter qualitativo teve por objetivo refletir sobre normativas e perspectivas teóricas que versam sobre a importância dos recursos de Tecnologia Assistiva e, especificamente dos Recursos de Comunicação Aumentativa e Alternativa no processo de interação, comunicação e aprendizagem dos alunos com Transtorno do Espectro Autista. Para tanto, considerou-se as normativas de base que orientam o processo de acessibilidade e inclusão e, ainda, as perspectivas teóricas de autores como Brites; Brites (2019), Gaiato (2018), Bersch (2017) e Nunes; Walter (2014), autores que também fundamentaram a base teórica das disciplinas do curso de Mestrado Profissional em Educação Inclusiva (PROFEI) da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA). Este estudo permitiu perceber a variedade de recursos que podem servir ao propósito de ampliação da comunicação do aluno com autismo, dentre os quais se destacam os aparelhos móveis, que com apoio de aplicativos que favorecem a interação, servem um leque de possibilidades, configurando-se, ainda, em economia de recursos e materiais por parte dos professores.
Downloads
Referências
Amato, C. A. de la H., & Fernandes, F. D. M. (2010). O uso interativo da comunicação em crianças autistas verbais e não verbais. Pró-Fono Revista de Atualização Científica 22, 373-378. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-56872010000400002
American Psychiatric Association. (2013). Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, DSM-5 (5th ed.). Washington, DC: American Psychiatric Association. DOI: https://doi.org/10.1176/appi.books.9780890425596
Bersch, R. (2017). Introdução à tecnologia assistiva. Porto Alegre: CEDI.
Bosa, C. (2002). Atenção compartilhada e identificação precoce do autismo. Psicologia: reflexão e crítica, 15, 77-88. DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-79722002000100010
Brasil. ( Lei n. 13.146, de 6 de jul. de 2015. Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência. http: //www. planalto. gov. br /ccivil_03/_Ato2015-2018/ 2015/ Lei/ L13146.htm
Brites, L., & Brites, C. (2019). Mentes únicas: Aprenda como descobrir, entender e estimular uma pessoa com autismo e desenvolva suas habilidades impulsionando seu potencial. São Paulo: Editora.
Cândido, F. R. (2015). Tecnologias assistivas e inclusão escolar: o uso do software GRID2 no atendimento educacional especializado a estudante com autismo em escola pública do Distrito Federal.
Carvalho, F. S. S. Filha, Cardoso, B. D. A., Moraes, I. M. Filho, Nascimento, F. S. C. do, Silva, M. V. R. da R. S. da, Pereira, M.C., Bezerra, M.L.R., Santos, O.P. dos, & Sousa, T.V. de. (2020). O uso de aplicativos digitais no processo ensino-aprendizagem de crianças no espectro do autismo: uma revisão integrativa. Revista Enfermagem Atual In Derme, 91(29), 566. DOI: https://doi.org/10.31011/reaid-2020-v.91-n.29-art.566
Duarte, C. P. & Veloso, R. de L. (2017). Linguagem e comunicação de pessoas com deficiência intelectual e suas contribuições para a construção da autonomia. Inclusão Social, 10(2), 4034.
Gaiato, M. (2018). S.O.S. Autismo: Guia Completo para entender o Transtorno do Espectro Autista. São Paulo: nVersos.
Grandin, T., & Panek, R. (2020). O cérebro Autista (C. Cavalcanti, Trad. 12a ed.) Rio de Janeiro: Record.
Iso. International Organization for Standardization, versão 9999:2016.
Matos, S. N., & Mendes, E. G. (2015). Demandas de Professores Decorrentes da Inclusão Escolar. Revista Brasileira de Educação Especial, 21, 9-22. DOI: https://doi.org/10.1590/S1413-65382115000100002
Montenegro, A. C. de A., Leite, G. A., Franco, N.M., Santos, D., Pereira, J.E.A., & Chavier, I. A. L. N. (2021). Contribuições da comunicação alternativa no desenvolvimento da comunicação de criança com transtorno do espectro do autismo. Audiology-Communication Research, 26, 1-20. DOI: https://doi.org/10.1590/2317-6431-2020-2442
Moraes, R. O. (2010). O significado do aprender: linguagem e pesquisa na reconstrução de conhecimentos. Conjectura: filosofia e educação, 15(1), 1-10.
Nunes, L. R., & Walter, C. C. de F. A. (2014). comunicação alternativa para além das tecnologias assistivas. Arquivos Analíticos de Políticas Educativas. Arquivos de Análise de Políticas Educacionais, 22 (1), 53. DOI: https://doi.org/10.14507/epaa.v22n83.2014
Organização das Nações Unidas. (2006). Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência. Assembléia Geral das Nações Unidas, 6 de dezembro de 2006.
Passerino, L., Avila, B. G., & Bez, M. R. (2010). SCALA: um Sistema de Comunicação Alternativa para o Letramento de Pessoas com Autismo. RENOTE, 8 (2), 1-2. DOI: https://doi.org/10.22456/1679-1916.15224
Reis, H. I., Pereira, A. P. da S. & Almeida, L. da S. (2016). Características e especificidades da comunicação social na perturbação do espectro do autismo. Revista Brasileira de Educação Especial, 22, 325-336. DOI: https://doi.org/10.1590/S1413-65382216000300002
Schirmer, C. R. (2008). Acessibilidade na comunicação é um direito-comunicação alternativa é um caminho. Revista Teias, 9(18), 1-9.
Schmidt, C. (2017). Transtorno do Espectro Autista: onde estamos e para onde vamos. Psicologia em Estudo, 22(2), 221-230. DOI: https://doi.org/10.4025/psicolestud.v22i2.34651
Silva, P. C. da.(2003). Programa clínico para o tratamento das perturbações da relação e da comunicação, baseado no Modelo DIR. Análise psicológica, 21(1), 31-39. DOI: https://doi.org/10.14417/ap.116
Togashi, C. M., & Walter, C. C. de F. (2016). As contribuições do uso da comunicação alternativa no processo de inclusão escolar de um aluno com transtorno do espectro do autismo. Revista Brasileira de Educação Especial, 22, 351-366. DOI: https://doi.org/10.1590/S1413-65382216000300004
Vygotsky, L. S. (1997). Obras escogidas V: fundamentos de defectologia. Madrid: Visor.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Revista Tempos e Espaços em Educação
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
À Revista Tempos e Espaços em Educação ficam reservados os direitos autorais pertinentes a todos os artigos nela publicados. A Revista Tempos e Espaços em Educação utiliza a licença https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/ (CC BY), que permite o compartilhamento do artigo com o reconhecimento da autoria.