Trans(formação) de professores nos ateliês autobiográficos: tecendo uma revisão narrativa
DOI:
https://doi.org/10.20952/revtee.v18i37.22660Palavras-chave:
Ateliês (auto) biográficos. Formação. Narrativas. Revisão narrativa.Resumo
Este artigo tem como objetivo analisar as principais produções científicas do Brasil nos últimos cinco anos, com foco nos ateliês (auto) biográficos, no contexto da formação continuada de professores, apresentando uma revisão narrativa de literatura. Nos apoiaremos em trechos do livro “Ponto a ponto”, de Ana Maria Machado, para alinhavar o caminho percorrido. Os fios escolhidos, no caso, as obras selecionadas, serão tecidos no tear: base metodológica, que dará sustentação ao trabalho, articulados na urdidura[1] constituída pelas reflexões teóricas de autores como: Nóvoa (1992), Delory –Momberger (2006), Josso (2007), Passeggi (2010). As considerações sobre essas narrativas comporão uma trama. No final, teremos um tecido composto pelos ensinamentos que cada obra nos proporcionou.
[1] Urdidura: conjunto dos fios dispostos de forma paralela no comprimento do tear por entre os quais se passam os fios para formar a trama.
Downloads
Referências
Alheit, P.; Dausien, B. (2006). Processo de formação e aprendizagens ao longo da Vida. Educação e pesquisa, 32(1), 177-19. https://doi.org/10.1590/S1517-97022006000100011.
André, M. (2010). Formação de Professores: a Constituição de um Campo de Estudos. Educação, [S.l.], 33(3), 174-181. https://revistaseletronicas.pucrs.br/faced/article/view/8075.
Bachelard, G. (1993). A poética do espaço. São Paulo: Martins Fontes.
Bernardes, R. K.; Pereira, A. C. C. (2019). Atravessamentos no e com o corpo: narrativas estéticas na docência. Revista Ambiente Educação, 12(1), 68-79. https://doi.org/10.26843/ae19828632v12n12019p68a79.
Bondia, J. L. (2002). Notas sobre a experiência e o saber de experiência. Revista Brasileira de Educação, 19, 20-28. http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-24782002000100003&lng=es&tlng=pt.
Delory-momberger, C. (2006). Formação e socialização: os ateliês biográficos de projeto. Educação e Pesquisa, 32(2), 359- 371. https://doi.org/10.1590/S1517-97022006000200011
Delory-momberger, C. (2014). Biografia e educação: figuras do indivíduo-projeto. Natal: EDUFRN.
Dominice, P. (2006). A formação de adultos confrontada pelo imperativo biográfico. Educação e Pesquisa, 32(2), 345-357. https://doi.org/10.1590/S1517-97022006000200010
Duarte JR, J. F. (2001). O sentido dos sentidos: a educação (do) sensível. Curitiba: Criar Edições.
Ercole, F. F.; Melo, L. S. de; Alcoforado, C. L. G. C. (2014). Revisão integrativa versus revisão sistemática. Revista Mineira de Enfermagem, 18(1), 9-12. https://doi.org/10.5935/1415-2762.20140001.
Finger, M. (2010). As implicações socioepistemológicas do método biográfico. In: Nóvoa, A; FINGER, M. (org.). O método (auto)biográfico e a formação. São Paulo: Paulus, p. 111-119.
Formenti, L. (2008). A escrita autobiográfica e zelo: um olhar composicional. In: Passeggi, M.(org.). Tendências da pesquisa (auto)biográfica. Natal: EDUFRN; São Paulo, SP: Paulus, p. 51-71.
Furlanetto, E. C. (2003). Como Nasce um Professor? São Paulo: Paulus Editora.
Furlanetto, E. C.; Biasoli, K. A.; Nunes, C. N. (2023). Atendimento pedagógico hospitalar: uma revisão narrativa. EccoS – Revista Científica, [S. v.], 67, 1-20. https://doi.org/10.5585/eccos.n67.23822.
Furlanetto, E. C.; Nunes, C. N.; Gonçalves, I. N. de C. (2024). Ateliê formativo: narrativas de profissionais da educação em espiral. Linguagens, educação e sociedade, 28(57), 1–21. https://doi.org/10.26694/rles.v28i57.5441
Josso, M-C. (2004). Experiências de Vida e Formação. (2004). Tradução José Cláudino e Júlia Ferreira. São Paulo: Cortez, 2004.
Josso, M.-C. (2008). A transformação de si a partir da narração de histórias de vida. Educação, 30(3). https://revistaseletronicas.pucrs.br/faced/article/view/2741
Josso, M-C. (2010). Da formação do sujeito. Ao sujeito da formação. In: Nóvoa, A; Finger, M. (org.). O método (auto)biográfico e a formação. São Paulo: Paulus, p. 57-68.
Machado, A. M. Ponto a ponto. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2006.
Miranda, C. S. de ., Firme, R. do N. ., & Oliveira, G. F. de . (2023). Vivências autoformativas: tecendo teias para o encontro de si caminhando por entre os espaços-tempo passado e futuro para explicar os professores que hoje somos. Horizontes, 41(1), e023025. https://doi.org/10.24933/horizontes.v41i1.1551.
Nóvoa, A. (1992). Formação de professores e profissão docente. Lisboa, Dom Quixote. http: //hdl.handle.net/10451/4758>.
Ostetto, L. E.; Kolb-Bernardes, R. (2015). Modos de falar de si: a dimensão estética nas narrativas autobiográficas. Pro-Posições, 26(1), 161–178. https://doi.org/10.1590/0103-7307201507611.
Passeggi, M. da C. B. (2010). Narrar é humano! Autobiografar é um processo civilizatório. In: Passeggi, M. C. B; Silva, V. B. (org.). Invenções de vidas, compreensão de itinerários e alternativas de formação. São Paulo: Cultura Acadêmica, p. 103-130.
Passeggi, M. da C. B. (2011). A experiência em formação. Educação, 34(02), 147-156. https://revistaseletronicas.pucrs.br/faced/article/view/8697.
Passeggi, M. da C. B. (2021). Reflexividade narrativa e poder auto(trans)formador. Revista Práxis Educacional, 17(44), 93-113. https://doi.org/10.22481/praxisedu.v17i44.8018.
Pineau, G. A. (2010). Autobiografia no decurso da vida: entre a hetero e a ecoformação. In: Nóvoa, A; FINGER, M. (org.). O método (auto)biográfico e a formação. São Paulo: Paulus, p. 91-109.
Pires, M. das G. P. (2021). Os saberes e não saberes de professores de língua portuguesa: perspectiva formativa. Dissertação (Mestrado em Educação) – Faculdade de Educação da Universidade Federal da Bahia, Salvador.
Ribas, J. da R. (2021). Ateliê Biográfico de (auto)formação: Cruzando fios e entrelaçando histórias-trajetórias docentes de professores em classes multisseriadas no estado de Santa Catarina. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria.
Rother, E. T. Revisão sistemática X revisão narrativa. (2007). Acta paulista de enfermagem, 20(2). https://doi.org/10.1590/S0103-21002007000200001
Sobral, C. M. A.; Porto, B. de S. (2022). O caleidoscópio para uma formação docente ludo-sensível do pedagogo: é possível! Revista De Estudos Em Educação E Diversidade - REED, 3(8), 1-19. https://doi.org/10.22481/reed.v3i8.11030
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Revista Tempos e Espaços em Educação

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
À Revista Tempos e Espaços em Educação ficam reservados os direitos autorais pertinentes a todos os artigos nela publicados. A Revista Tempos e Espaços em Educação utiliza a licença https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/ (CC BY), que permite o compartilhamento do artigo com o reconhecimento da autoria.

