Caminhos para um ensino de biologia queer: o que revelam os currículos das universidades de andaluzia-espanha?
DOI:
https://doi.org/10.20952/revtee.v18i37.23854Palavras-chave:
Biologia Queer, Currículo, Gênero, SexualidadeResumo
A presente investigação teve como objetivo analisar a implementação dos cursos de graduação em Biologia das universidades da Andaluzia -Espanha, identificando práticas pedagógicas que construam caminhos para um ensino de Biologia queer, incorporando em seu currículo temas de relevância social como sexualidade e gênero. Muito se tem discutido sobre a necessidade de construção de um currículo que contemple temas como sexualidade, gênero e raça. Diante desses questionamentos, pensamos que a Biologia não pode estar dissociada dessas discussões. Tendo como aporte teórico a teoria queer, essa pesquisa, de caráter quali-quantitativo, teve como finalidade analisar os planos de estudos e as disciplinas dos cursos de Biologia das universidades participantes da pesquisa, com o intuito de saber o que tem sido implementado, do ponto de vista docente, para uma Biologia queer. Após a realização da análise, foi possível constatar que ainda existem muitos desafios por parte das universidades investigadas, em implementar em seus currículos temas referentes à sexualidade e gênero.
Downloads
Referências
Aldaz, F. J. C., Ribés, A. S., Miravet, L. M., & Ansuategui, F. J. A. (2024). Romper la cultura cisheteronormativa en los espacios universitarios: Una mirada desde la formación inicial docente. RELIES: Revista del Laboratorio Iberoamericano para el Estudio Sociohistórico de las Sexualidades, (12), 1–21. https://doi.org/10.46661/relies.11246
Alegre, C. (2015). Pedagogías disidentes. La educación como plataforma de resistencia. Políticas, prácticas y pedagogías trans. Editorial UOC.
Arévalo, N. G., & Santos López, A. (2007). Aportes a la teoría Queer para la diversidad e inclusión. Educere, 11(36), 117-124.
Ayres, A. C. M. (2006). Tensão entre matrizes: Um estudo a partir do curso de Ciências Biológicas da Faculdade de Formação de Professores/UERJ [Tese de doutorado, Universidade Federal Fluminense]. Repositório Institucional UFF.
Barreto Plaza, J. A., & Villalobos Cruz, V. A. (2020). Representaciones sociales de la inclusión de la población lgbt en educación superior. Análisis: revista colombiana de humanidades, 52(97), 431-458.
Bower-Brown, S., Zadeh, S., & Jadva, V. (2021). Binary-trans, non-binary and gender-questioning adolescents’ experiences in UK schools. Journal of LGBT Youth, 20(1), 74–92.
https://doi.org/10.1080/19361653.2021.1873215
Benítez, D. E. (2020). Diversidad sexo-genérica (DSG) en los ámbitos educativos CTIM. 6as Jornadas de Investigación PhDay Educación, Madrid, España.
Bogdan, R., & Biklen, S. (2010). Investigação qualitativa em educação: Uma introdução à teoria e aos métodos (M. J. Alvarez, S. B. dos Santos & T. M. Baptista, Trads.). Porto: Porto Editora.
Sánchez Torrejón, B., . P., Dias, A. F., & Mendonça, A. (2022). Reflexão dos futuros professores sobre a inclusão da diversidade sexual e de género. Revista Labor, 1(27), 110–126. https://doi.org/10.29148/labor.v1i27.80711
Carvalho, M. E. C., Rabay, G., Brabo, T. S. A. M., Félix, J., Dias., (2017). Direitos humanos das mulheres e das pessoas LGBTQI: inclusão da perspectiva da diversidade sexual e de gênero na educação e na formação docente. João Pessoa: Editora da UFPB.
Cordeiro, T. L., & dos Santos, E. G. (2022). Formação de professoras e professores de Ciências da Natureza e as questões de gênero e sexualidade. Revista Prática Docente, 7(3), e22079. https://doi.org/10.23926/RPD.2022.v7.n3.e22079.id1453
Cuesta Noguerales, G. (2025). La teoría queer/cuir y feminista interseccional en los procesos migratorios: Las identidades de género y sexualidades en la movilidad transnacional, Relaciones Internacionales, (58) , 162-178.
de Sousa, L. M., Indjai, S., & Martins, E. S. (2020). Formação inicial de docentes de Biologia: Limites e possibilidades do estágio supervisionado no ensino médio. Práticas Educativas, Memórias e Oralidades – Revista Pemo, 2(2), 1–12. https://doi.org/10.47149/pemo.v2i2.3668
Dantas, M. R. (2023). Os desejos adormecidos nas notas de campo: Estudos sobre currículos, pensamento biológico e teoria queer (Dissertação de mestrado).[Universidade Federal de Sergipe].
Dias, A. F., & Menezes, C. A. A. (2017). Que inovação pedagógica a pedagogia queer propõe ao currículo escolar?. Revista Tempos e Espaços em Educação, 10(23), 37–48.
https://doi.org/10.20952/revtee.v10i23.7443
Duarte, G. O., Castro, F. B., & Nascimento, T. B. (2021). Gênero, sexualidade e formação em Educação Física: percepções de professores e alunos em um projeto na escola. Educación Física y Ciencia, 23(1), 161–161. https://doi.org/10.24215/23142561e161
Fernández Hawrylak, M., Alonso Martínez, L., Sevilla Ortega, E., & Ruíz Ruíz, M. E. (2022). Inclusión de la Diversidad Sexual en los Centros Educativos desde la Perspectiva del Profesorado: Un Estudio Cualitativo. Revista Internacional de Educación para la Justicia Social, 11(2), 81-97.
Ferraro, J. L. (2020). Toda a Biologia é queer: subjetivação e diversidade. Locus: Revista de História, 26(1), 172–188. https://doi.org/10.34019/2594-8296.2020.v26.29804
Fonseca, C., & Quintero, M. L. (2009). La Teoría Queer: la de-construcción de las sexualidades periféricas. Sociológica, 24(69), 43-60.
García, A., & López, B. (2021). Percepciones del profesorado sobre su formación en diversidad sexual en la educación secundaria. Revista de Educación Inclusiva, 15(2), 87-102.
Gatti, B. A. (2010). Formação de professores no Brasil: características e problemas. Educação & Sociedade, (31), 1355-1379. https://doi.org/10.1590/S0101-73302010000400016
González, M., & Ruiz, P. (2022). Experiencias de discriminación y bienestar psicológico en estudiantes universitarios LGBTIQ+. Revista de Estudios de Género y Educación Superior, 7(1), 45-60.
Heras-Sevilla, D., y Ortega-Sánchez, D. (2020). Evaluation of sexist and prejudiced attitudes toward homosexuality in Spanish future teachers: analysis of related variables. Frontiers in Psychology, 11, 2334. https://doi.org/10.3389/fpsyg.2020.572553
Junior, E. B. L., Oliveira, G. S., Santos, A. C. O., & Schnekenberg, G. F. (2021). Análise documental como percurso metodológico na pesquisa qualitativa. Cadernos da FUCAMP, 20(44).
Martínez, C., & Pérez, D. (2020). La invisibilidad LGBTIQ+ en el currículo escolar: Implicaciones para el bienestar del alumnado. Cuadernos de Pedagogía,34-39.
Martínez Perailes, M. T., & Simón Mora, R. (2025). Derecho o necesidad de formación en diversidad sexual del profesorado en la provincia de Cádiz?En: Logros y desafíos en la inclusión de la diversidad sexogenérica y afectiva,45-58. DYKINSON, S.L.
Oliveira, L. S. F., dos Santos, A. C., & Rausch, R. B. (2024). Formação continuada de professores, educação a distância e pandemia: Compreensões de profissionais da educação de uma rede municipal do Norte de Santa Catarina. EccoS – Revista Científica, (69), e24640. https://doi.org/10.5585/eccos.n69.24640
Paiva, A. de S., Almeida, R. O. de, & Guimarães, A. P. M. (2022). Processos de alterização e consideração moral: O que o ensino de biologia celular tem a ver com isso? In Souza, E. de J., Santos, C., & Silva, E. de Q.(2022). Interculturalidade e Transdisciplinaridade: “O que a Biologia Tem a Ver Com isso?”. Minas Gerais,p.129-161
Platero, R. L. (2014). Transexualidades: Acompañamiento, factores de salud y recursos educativos. Bellaterra.
Pichardo Galán. J. I. y Puche Cabezas, l. (2019). Universidad y diversidad sexogenérica: barreras, innovaciones y retos de futuro. Methaodos. Revista de ciencias sociales, 7(1), 10-26.
https://doi.org/10.17502/m.rcs.v7i1.287
Puigvert, L. & Valls, R. (2003). Violencia de género en las universidades españolas” Conlaa, (27), 12–14.
Rosa, A. A. S., Dias, A. F., & Givigi, R. C. N. (2024). Políticas afirmativas e democratização do conhecimento da pós-graduação em educação do Nordeste: uma abertura. In: Rosa, A. A. S., Dias, A. F., Givigi, R. C. N. (Org.). Políticas afirmativas e democratização do conhecimento da pós-graduação em educação do Nordeste. Aracaju: Criação, 7-10.
Rubio, A. y Moliner, L. (2019). La Diversidad Afectivo‐Sexual en el Grado de Maestro/a en Educación Primaria: El Caso de la Comunidad Valenciana, en Investigación comprometida para la transformación social. Asociación Interuniversitaria de investigación Pedagógica: Madrid: 363‐368.
Rodríguez, E., & Sánchez, F. (2019). Guía para la formación del profesorado en diversidad sexual y de género. Editorial Diversa.
Romero, A. y Abril, P. (2008). Género y la formación del profesorado en los estudios de Educación Infantil. Revista Electrónica Interuniversitaria de Formación del Profesorado, 11 (3), 43‐51.
Sánchez Torrejón, B., & dos Santos de Jesus Silva, W. R. (2024). Intersexualidad(es) y (de)formación del profesorado: retos de la pedagogía queer. RELIES: Revista Del Laboratorio Iberoamericano Para El Estudio Sociohistórico De Las Sexualidades, (12), 1–17. https://doi.org/10.46661/relies.11247
Santos, R. N. (2023). Formação docente e ensino de Biologia: A construção do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da Faculdade de Formação de Professores da UERJ [Dissertação de Mestrado, Universidade do Estado do Rio de Janeiro]. Repositório Institucional UERJ.
Sá-Silva, J. R., Almeida, C. D. D., & Guindani, J. F. (2009). Pesquisa documental: Pistas teóricas e metodológicas. Revista Brasileira de História & Ciências Sociais, 1(1), 1–15.
Torres Castaño, A. G., & Sánchez Vásquez, L. M. (2014). La responsabilidad social universitaria desde su fundamentación teórica. Libre Empresa, (21),69-105.
Sánchez Torrejón, B. (2021). La formación del profesorado de Educación Primaria en diversidad
sexo‐genérica. Revista Electrónica Interuniversitaria de Formación del Profesorado, 24(1), 253‐266. https://doi.org/10.6018/reifop.393781
Sánchez Torrejón, B. (2025). PROYECTO GFORCE: Alianza europea para fomentar la igualdad de género y contribuir al respeto de la orientación sexual en la educación superior. En: Sánchez Torrejón, B. (2025). Caminando hacia la inclusión de las personas LGBTIQA+. Resistencias y alternativas contrahegemónicas,7-20. Editorial DYKINSON, S.L.
Xavier, M. N., Oliveira, S., & Dias, V. B. (2021). O debate de gênero e sexualidade e a formação de professoras/es de Ciências e Biologia: da LDB à Base Nacional Comum para a Formação de Professores. XIII Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências.
Valcuende, J. M., Vásquez, P. y Marco, M. J. (Eds.) (2016). Sexualidades. Represión, resistencia y cotidianidades. Aconcagua.
Junta de Andalucía.(2025). https://www.juntadeandalucia.es/
Universidad de Granada. (2025). Presentación del Grado en Biología. Recuperado de https://grados.ugr.es/biologia/informacion/presentacion
Universidad de Granada. (2025). Asignaturas del Grado en Biología. Recuperado de https://www.ugr.es/estudiantes/grados/grado-biologia
Universidad de Málaga. (2025). Presentación del Grado en Biología. Recuperado de https://www.uma.es/grado-en-biologia/
Universidad de Málaga. (2025). Asignaturas del Grado en Biología. Recuperado de https://www.uma.es/grado-en-biologia/info/8664/plan-de-estudios/
Universidad de Sevilla. (2025). Presentación del Grado en Biología. Recuperado de https://www.us.es/estudiar/que-estudiar/oferta-de-grados/grado-en-biologia
Universidad de Sevilla. (2025). Asignaturas del Grado en Biología. Recuperado de https://www.us.es/estudiar/que-estudiar/oferta-de-grados/grado-en-biologia#edit-group-plani
Universidad de Córdoba. (2025). Asignaturas del Grado en Biología. Recuperado de https://www.uco.es/ciencias/es/planificacion-de-la-ensenanza
Universidad de Córdoba. (2025). Presentación del Grado em Biología. Recuperado de https://www.uco.es/docencia/grados/images/documentos/grados_centro_f_ciencias/grado_biologia/Impresion_BIOLOGIA_240611.pdf
Universidad de Jaén. (2025). Presentación del Grado em Biología. Universidad de Jaén. https://www.ujaen.es/estudios/oferta-academica/grados/grado-en-biologia
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Revista Tempos e Espaços em Educação

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
À Revista Tempos e Espaços em Educação ficam reservados os direitos autorais pertinentes a todos os artigos nela publicados. A Revista Tempos e Espaços em Educação utiliza a licença https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/ (CC BY), que permite o compartilhamento do artigo com o reconhecimento da autoria.

