Movimiento Escuela sin Partido: anti-iluminismo, heteronomía, exclusión
DOI:
https://doi.org/10.20952/revtee.v17i36.18379Palabras clave:
Escuela sin Partido; Educación brasileña; GeneroResumen
Los últimos años vieron el surgimiento del movimiento Escola Sem Partido (ESP) en el escenario brasileño, un conjunto de convicciones y prácticas que presuponen que existe un tipo de catequesis político-ideológica en las instituciones educativas brasileñas - denominada por ellos "adoctrinamiento marxista”-, así como la difusión de lo que denominan “ideología de género”. El artículo se propone analizar aspectos del ESP en su movimiento de disputa por la escuela y, de manera más amplia, por un proyecto de sociedad, observándolo como expresión de un proceso más largo, de construcción del autoritarismo en Brasil, y del avance de una agenda contrarrevolucionaria. Para eso, los principales documentos analizados son los emitidos por el propio ESP, centrándose en las categorías con las que se organizan sus propuestas, tales como los conceptos de libertad, educación, ciencia, política, y las ideas y juicios lanzados contra lo que se suponen ser los peligros de una educación de izquierda, a saber: la implantación de una nueva escala de valores contraria al capitalismo liberal y la moral vista como cristiana. Concluimos abordando cómo estos supuestos peligros representan, para el ESP, la posibilidad de reprimir la sexualidad y el pensamiento en la escuela, y de oponerse a los esfuerzos educativos que han buscado generar una educación laica comprometida con la democratización de la educación.
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