A RESISTÊNCIA DO CORPO

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DOI:

https://doi.org/10.20952/revtee.v12i28.10164

Resumo

Este ensaio teórico propõe um conjunto de reflexões críticas sobre a educação física enquanto disciplina, através uma leitura das formas com as quais ela age sobre os corpos conforme aos projetos políticos e socioeconômicos que a sustentam. Legitimado por dispositivos institucionais, como por exemplo a escola, esta prática tem o poder de controlar, normalizar, determinar os corpos, reproduzindo modelos funcionais ao sistema socioeconômico. Através das práticas de saber e poder da educação física sobre o corpo, ocorre uma de-subjetivação, dentro da qual condutas, comportamentos e hábitos acabam sendo naturalizados. Ao longo do texto são apresentadas algumas pistas teóricas para tentar desmascarar os assuntos ideológicos que determinam a disciplina educação física, e ao mesmo tempo para repensá-la como campo de resistência aos dispositivos normalizadores, a partir do paradigma antropológico da incorporação.

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Biografia do Autor

Antonio Donato, Universidade de Padova - Itália

doutorando em Ciências Pedagógicas, da Educação e da Formação no Departamento de Filosofia, Sociologia, Pedagogia e Psicologia Aplicada (FISPPA) da Universidade de Padova, estuda os processos de subjetivação ligados às práticas do corpo e desenvolvendo o conceito de corpo ecológico.

Leonardo Tonelli, Associação Leib Cidade, Itália.

Mestre em Saúde Coletiva pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), graduado em Educação física com Especialização em Ciência e técnicas de atividade motora preventiva e adaptada pela Universidade de Bolonha (UNIBO). Colabora com o Observatório Saúde em Movimento (UFRGS) e atua na Associação Leib.

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Publicado

2019-01-01

Como Citar

Donato, A., & Tonelli, L. (2019). A RESISTÊNCIA DO CORPO. Revista Tempos E Espaços Em Educação, 12(28), 49–62. https://doi.org/10.20952/revtee.v12i28.10164

Edição

Seção

Número Temático: O que pode um corpo: perspectivas sobre a corporalidade na transmissão de práticas e saberes

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