Relações bilaterais Brasil-Argentina: implicações para a integração regional
DOI:
https://doi.org/10.33662/ctp.v0i24.5666Resumo
Recebido: 01/04/2016
Aprovado: 07/04/2016
Publicado: 10/07/2016
Resumo: O objetivo do presente artigo é observar, mediante uma visão construtivista, como se deram as relações bilaterais entre Brasil e Argentina durante o segundo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (2007-2010), buscando compreender em que medida tais relações tiveram influência no processo de integração do Mercosul. O governo Lula caracterizou-se pela diplomacia presidencial, na qual a figura do presidente foi decisiva na formulação da política externa. Lula foi um dos presidentes brasileiros que mais realizou viagens oficiais, o que fez com que o relacionamento do Brasil, principalmente com países da América do Sul, fosse cada vez mais próximo. Iniciativas desta natureza permitiram um substancial incremento nas medidas cooperativas, expressas sobretudo na ampliação do comércio dentro da região e consonância nas posições em fóruns multilaterais. Ademais, o período analisado compreende o final do governo de Néstor Kirchner e o primeiro mandato de Cristina Kirchner, na Argentina.
Palavras-chave: Brasil; Argentina; Mercosul; integração regional.