Amor incondicional. Reflexões para uma teoria unificada do amor

Autores

DOI:

https://doi.org/10.21669/tomo.vi41.17482

Palavras-chave:

Amor, Incondicionalidade, Conjugal, Parental

Resumo

O artigo propõe uma conceitualização unificada do sentimento amoroso em torno do tipo ideal de incondicionalidade. O argumento é desenvolvido em três etapas. Primeiro, são delineadas as principais características do tipo ideal de incondicionalidade, que são inseparavelmente subjetivas e institucionalizadas. Em segundo lugar, mostra-se como o tipo ideal de incondicionalidade permite explicar, ao contrário do que se afirma com frequência, um conjunto muito variado de experiências amorosas. Por fim, são abordados alguns dos desafios éticos resultantes da incondicionalidade amorosa.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Danilo Martuccelli, Université de Paris Descartes

Professor de sociologia da Faculdade de Ciências Humanas e Sociais da Universidade Paris-Descartes (Sorbonne).

Referências

Aidoo, Lamonte. Slavery Unseen. Durham and London: Duke University Press, 2018.

Araujo, Kathya; Martuccelli, Danilo. Desafíos comunes. Santiago: LOM Ediciones, 2012, tomo 2.

Banfield, Edward C. The Moral Basis of Backward Society. Glencoe: The Free Press, 1958.

Barrère, Anne; Martuccelli, Danilo. Le roman comme laboratoire, Villeneuve d’Ascq: Presses Universitaires du Septentrion, 2009.

Bauman, Zygmunt. El amor líquido. Buenos Aires: Fondo de Cultura Económica, 2003.

Beck, Ulrich; Beck-Gernsheim, Elisabeth. The Normal Chaos of Love [1990]. Cambridge: Polity Press, 1995.

Cadolle, Sylvie. Être parent, être beau-parent. Paris: Odile Jacob, 2000.

Ceberio, Marcelo R.; Ungaretti, Joaquín; Agostinelli Jesica. Condicionalidad e incondicionalidad de las relaciones afectivas parento-filiales en comparación con las conyugales. Revista de investigación del departamento de Humani-dades y Ciencias sociales, n°18, 2020, p. 49-67.

Chaumier, Serge. La déliaison amoureuse. Paris: Armand Colin, 1999.

Chaumier, Serge. L’amour fissionnel. Paris: Fayard, 2004.

Chollet, Mona. Sorcières. Paris: La Découverte, 2018.

Cooper, David. Psychiatrie et antipsychiatrie [1967]. Paris: Seuil, 1998.

Dayan-Herzbrun, Sonia. Production du sentiment amoureux et travail des femmes. Cahiers internationaux de sociologie, LXXII, 1982, p. 114-130.

Dubet, François; Martuccelli, Danilo. En la escuela [1996]. Buenos Aires: Losada, 1998.

Duby, Georges. Le modèle courtois. In: Christiane Klapisch-Zuber (dir.), Histoire des femmes en Occident, t-II, Le Moyen Âge [1991]. Paris: Perrin, 2002, p. 323-342.

Dupont, Florence. L’Antiquité, territoire des écarts. Paris: Albin Michel, 2013.

Durkheim, Émile. La famille conjugale [1892]. Revue Philosophique, 90, 1921, p. 2-14.

Elster, Jon. Ulises y las sirenas [1979]. México: Fondo de Cultura Económica, 2000.

Eribon, Didier. Réflexions sur la question gay. Paris: Fayard, 1999.

Firestone, Shulamith. La dialectique du sexe. Paris: Stock, 1972.

Foucault, Michel. L’usage des plaisirs. Paris: Gallimard, 1984.

Freyre, Gilberto.Casa-Grande & Senzala [1933]. São Paulo: Global Editora, 2013.

Freyre, Gilberto. Sobrados e mucambos [1936]. São Paulo: Global Editora, 2016.

Garcia, Marie-Carmen. Amoursclandestines. Lyon: Presses Universitaires de Lyon, 2016.

Giddens, Anthony. The Transformation of Intimacy. Stanford: Stanford University Press, 1992.

Goody, Jack. Le vol de l’histoire. Paris: Gallimard, 2010.

Illouz, Eva. Erotismo de autoyuda. Buenos Aires: Katz, 2014.

Illouz, Eva. Intimidades congeladas. Buenos Aires: Katz, 2007.

Jamieson, Lynn. Intimacy. London: Polity Press, 1998.

Kaufmann, Jean-Claude, La femme seule et le prince charmant. Paris: Na-than, 1999.

Kierkegaard, Soren. Crainte et tremblement [1843]. Paris: Payot & Rivages, 1999.

Luhmann, Niklas. Amour comme passion [1982]. Paris: Aubier, 1990.

Martín-Barbero, Jesús. La telenovela desde el reconocimiento y la anacronía. In: Hermann Herlinghaus (ed.), Narraciones anacrónicas de la modernidad. Melodrama e intermedialidad en América latina. Santiago: Editorial Cuarto Propio, 2002, p. 61-77.

Martuccelli, Danilo. Décalages. Paris, P.U.F., 1995.

Martuccelli, Danilo. Forgé par l’épreuve, Paris: Armand Colin, 2006.

Martuccelli, Danilo. Gramáticas del individuo [2002], Madrid, Losada, 2007.

Martuccelli, Danilo. La société singulariste. Paris: Armand Colin, 2010.

Martuccelli, Danilo. O indivíduo, o amor e o sentido da vida nas sociedades contemporáneas. Revista Estudos Avançados, vol.30, n°86, janeiro-abril 2016, p. 147-166.

Martuccelli, Danilo. Semánticas históricas de la vulnerabilidad. Revista de Estudios sociales, enero-marzo, 2017a, n°59, p. 125-133.

Martuccelli, Danilo. La condition sociale moderne. Paris: Gallimard, 2017b.

Martuccelli, Danilo. El nuevo gobierno de los individuos. Santiago: LOM Ediciones, 2021.

Mauss, Marcel. Sociologie et anthropologie [1950]. Paris: P.U.F., 2013.

McNair, Brian. Striptease Culture. London: Routledge, 2002.

Merton, Robert K. Éléments de théorie et de méthode sociologiques [1949]. Paris: Plon, 1965.

Millet, Kate. La politique du mâle [1970]. Paris: Stock, 1971.

Molinier, Pascale et al. (éds.). Qu’est-ce que le care? Paris: Petite bibliothèque Payot, 2009.Montecino, Sonia. Madres y huachos [1991], Santiago: Ediciones Cuarto Propio–Ediciones Cedem, 1993.

Mörner, Magnus. La mezcla de razas en América Latina, Buenos Aires: Paidós, 1969.

Pahl, Ray. OnFriendship. London: Polity Press, 2000.

Péquignot, Bruno. La Relation amoureuse. Paris: L’Harmattan, 1991.

Rougemont, Denis de. L’Amour et l’occident [1938]. Paris: 10/18, 1982.

Salazar, Gabriel. Ser niño “huacho” en la historia de Chile (siglo XIX). Santiago: LOM Ediciones, 2006.

Sarlo, Beatriz. El imperio de los sentimientos [1985]. Buenos Aires: Grupo Editorial Norma, 2000.

Singly, François de. Libres ensembles. Paris: Nathan, 2000.

Singly, François de. Fortune et infortune de la femme mariée [1987]. Paris: P.U.F., 2002.

Singly, François de. Adonaissants. Paris: Armand Colin, 2006.

Singly, François de. Séparée. Paris: Armand Colin, 2011.

Théry, Irène; Leroyer, Anne-Marie. Filiation origines parentalité. Paris: Odile Jacob, 2014.

Trilling, Lionel. Sincérité et authenticité [1971]. Paris: Grasset, 1994.

Vasallo, Brigitte. Pensamientomonógamo, terror poliamoroso. Madrid: La Oveja roja, 2018.

Veaux, Franklin; Rickert, Eve. More than two. Portland: Thorntree Press, 2014.

Weber, Max.Ensayos sobre metodología sociológica [1904-1917]. Buenos Aires: Amorrortu Editores, 1973.

Downloads

Publicado

2022-07-12

Como Citar

Martuccelli, D. (2022). Amor incondicional. Reflexões para uma teoria unificada do amor. Revista TOMO, (41), 21–60. https://doi.org/10.21669/tomo.vi41.17482

Edição

n. 41 (2022): Jul./dez.

Seção

Dossiê

Licença

A revista TOMO adota a licença Creative Commons CC-BY 4.0 a qual permite:

  • Compartilhar: copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato.

  • Adaptar: remixar, transformar, e criar a partir do material para qualquer fim, mesmo que comercial.

Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).