Deconstructing capitalist ideals of development and modernization in Latin America: the decolonial critical perspective
DOI:
https://doi.org/10.21669/tomo.v42i.17841Keywords:
Development, Underdevelopment, Modernization, Power, ColonialityAbstract
The article describes the socio-political and economic conjuncture in which conceptions of development, underdevelopment and modernization were reproduced in Latin America. Characteristics alluding to power and work relations are exposed, pertinent to a production model supported by the State that concentrated its actions to promote the ideal of modernization, with an economic dimension. Through decolonial epistemology, it was evidenced how Eurocentric civilization patterns led to social hierarchy, uneven development scales and economic dependence relations. Based on decoloniality and the world-system, criticisms are directed against the hegemonic ideology of developmentalism and the cultural imposition of Western knowledge. In order to do so, a qualitative, bibliographical, exploratory analysis was used, with a deductive method and based on a historical-critical perspective.
Downloads
References
ACOSTA, Alberto . O Bem Viver - Uma oportunidade para imaginar outros mundos. São Paulo: Autonomia Literária/ Editora Elefante, 2016.
BATISTA, Paulo Nogueira. O Consenso de Washington: a visão neoliberal dos problemas latino-americanos. In: BATISTA JÚNIOR, Paulo Nogueira Batista (Org.). Paulo Nogueira Batista: pensando o Brasil - ensaios e palestras. Brasília: Fundação Alexandre de Gusmão, 2009, p. 193-241.
BAUMAN, Zygmunt. Modernidade e ambivalência. (Rio de Janeiro: Zahar, 1999.
____________________ . Modernidade líquida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001.
BORJA, Bruno. Para a crítica da economia do desenvolvimento: a inserção de Celso Furtado na controvérsia internacional. IN: MALTA, Maria Mello(Coord.). Ecos do desenvolvimento: uma história do pensamento econômico brasileiro. Rio de Janeiro: IPEA - Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento, 2011, p. 79-124.
CARDOSO, Fernando Henrique Cardoso; FALETTO, Enzo. Dependência e desenvolvimento na América Latina. 9 ed. (Rio de Janeiro: Civilização Brasileira), 2010.
DULCI, Otávio Soares. Política e recuperação econômica em Minas Gerais. Belo Horizonte: UFMG, 1999, p. 15-36.
DUSSEL, Enrique. Europa, modernidade e eurocentrismo. In: A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas. Buenos Aires: CLACSO, 2005, p. 25-34.
ESTEVA, Gustavo. Desenvolvimento. In: SACHS, Wolfgang (Org.). Dicionário do desenvolvimento: guia para o conhecimento como poder. Petrópolis: Vozes, 2000, p. 59-83.
FERNANDES, Florestan. Capitalismo dependente e classes sociais na América Latina. Rio de Janeiro: Zahar,1975.
FERNANDEZ, Oscar S. Lorenzo. Três séculos e uma geração. Brasília: FUNAG, 2010.
FIORI, José Luís. Estado e desenvolvimento na América Latina. In: Revista de Economia Contemporânea. 2020, v. 24, n. 01. Disponível em: https://doi.org/10.1590/198055272416 Acesso em: 20 mar. 2022.
FURTADO, Celso. Introdução ao desenvolvimento: enfoque histórico-estrutural. 3 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2000.
GONZALEZ, Lélia. Por um Feminismo Afro-Latino-Americano: Ensaios, Intervenções e Diálogos. Rio Janeiro: Zahar, 2020.
GROSFOGUEL, Ramón. Para descolonizar os estudos de economia política e os estudos pós-coloniais: Transmodernidade, pensamento de fronteira e colonialidade global. In: Revista Crítica de Ciências Sociais, n. 80, 2008, p. 115-147.
HARVEY, David. O neoliberalismo: história e implicações. 5 ed. São Paulo: Loyola, 2014.
______________. O mito do desenvolvimento econômico. 5 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1974.
IVO, Anete Brito Leal. Desenvolvimento e Atores Sociais. In: IVO, Anete Brito Leal Ivo (Coord.), Dicionário Temático Desenvolvimento e Questão Social: 81 problemáticas contemporâneas. São Paulo: Annablume, 2013), p. 102-110.
__________________. Estado da arte da sociologia nos estudos sobre o desenvolvimento. In: MONTEIRO NETO, Aristides. Desenvolvimento nas Ciências Sociais: o Estado das Artes. Livro 2. Brasília: IPEA, 2014, p.102-110.
MIGNOLO, Walter. Desafios decoloniais hoje. In: Epistemologias do Sul. v. 1 n. 1. Foz do Iguaçu, 2017, p. 12-32.
MONTAÑO, Carlos; et al. “O ‘estado das artes’ na produção teórica do serviço social sobre desenvolvimento”. In: MONTEIRO NETO, Aristides. Desenvolvimento nas Ciências Sociais: o Estado das Artes. Livro 2. (Brasília: IPEA, 2014), pp. 91-124.
NANDY, Ashis. Estado. In: SACHS, Wolfgang. Dicionário do desenvolvimento: guia para o conhecimento como poder. Petrópolis: Vozes, 2000, p. 84-97.
QUIJANO, Aníbal. Colonialidade, poder, globalização e democracia. In: Revista Novos Rumos, Marília: UNESP, n. 37, 2002, p. 04-28.
WOORTMANN, Klaas Axel Anton Wessel. Modernização e Desenvolvimento. Série Antropologia. Brasília: Departamento de Antropologia da UnB, 1992. Disponível em: http://www.dan.unb.br/images/doc/Serie120empdf.pdf Acesso em: 30 mar. 2022.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
TOMO journal adopts the Creative Commons CC-BY 4.0 license which allows:
• Share: copy and redistribute the material in any medium or format.
• Adapt: remix, transform, and create from the material for any purpose, even commercial.
Authors who publish in this journal agree to the following terms:
a) Authors retain copyright and grant the journal the right of first publication, with the work simultaneously licensed under the Creative Commons which allows sharing the work with acknowledgment of authorship and initial publication in this journal.
b) Authors are authorized to assume additional contracts separately, for non-exclusive distribution of the version of the work published in this journal (eg, publishing in an institutional repository or as a book chapter), with acknowledgment of authorship and initial publication in this journal.
c) Authors are allowed and encouraged to publish and distribute their work online (e.g., in institutional repositories or on their personal page) at any point before or during the editorial process, as this can generate productive changes, as well as increase the impact and citation of the published work (O Efeito do Acesso Livre).