NOTES ON MAQUIAVEL'S READING IN BRAZIL
DOI:
https://doi.org/10.21669/tomo.v0i33.9392Abstract
In 2010, Penguin-Compania launched a new translation of “The Prince”, by Nicolau Machiavelli. Among the paratexts, a preface by Fernando Henrique Cardoso. Precisely in the context of the Revolution of 1930, Octavio de Faria published “Maquiavel e o Brasil” and the first translations of “The Prince” were released in the country. Thus, right and left received Machiavelli as political theorist of authority. Only from the 1980s, in the academic field, that his republicanism came to be emphasized. However, Cardoso, in writing his preface to The Prince, read Machiavelli to think political leadership. The purpose of this article, therefore, is to make an analysis of Machiavelli’s readings in Brazil, from prefaces and commentators, to understand its attractiveness as a manual to govern in the political field.
Downloads
References
BALDINI, Enzo. Maquiavelismo e maquiavelismos. In: MONTEIRO, Rodrigo Bentes; BAGNO, Sandra (Org.). Maquiavel no Brasil: dos descobrimentos ao século XXI. Rio de Janeiro: FGV, p. 13-30, 2015.
BAGNO, Sandra. "Maquiavélico" versus "Maqueveliano" na língua portuguesa e nos dicionários monolíngues brasileiros. Cadernos de Tradução, Florianópolis, v. 2, n. 22, p. 129-150, 2008.
______. O Brasil na hora de ler Maquiavel: notas sobre a primeira edição brasileira d'O príncipe, traduzido por Elias Davidovich. Revista Tempo, Rio de Janeiro, v. 20, p. 1-21, 2014.
BARBALHO, Alexandre. Lívio Xavier: política e cultura. Fortaleza: A Casa, 2003.
BEAL, Marcos Antônio. Fernando Henrique Cardoso e o pensamento político brasileiro. 2015. 448 f. Tese (Doutorado em Sociologia Política) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis.
BENEVIDES, Maria Victoria. A UDN e o udenismo. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1981.
BOTTMANN, Denise. Maquiavel, Lívio Xavier. Não gosto de plágio, 29 abr. 2009. Disponível em: <http://naogostodeplagio.blogspot.com.br/2009/04/maquiavel-livio.html>. Acesso em: 10 abr. 2018.
______. Elias Davidovich I. Não gosto de plágio, 29 mai. 2012. Disponível em: <http://naogostodeplagio.blogspot.com.br/2012/05/elias-davidovitch.html>. Acesso em: 10 abr. 2018.
______. Dlit, contribuições III. Não gosto de plágio, 10 fev. 2013a. Disponível em: <http://naogostodeplagio.blogspot.com.br/2013/02/dlit-contribuicoes-iii.html>. Acesso em: 10 abr. 2018.
______. Maquiavel entre trotskistas e militares. Não gosto de plágio, 26 dez. 2013b. Disponível em: <http://naogostodeplagio.blogspot.com.br/2013/12/maquiavel-entre-trotskistas-e-militares.html>. Acesso em: 10 abr. 2018.
BOURDIEU, Pierre. As condições sociais da circulação internacional das ideias. Enfoques, Rio de Janeiro, v. 1, nº 1, p. 4-15, 2002.
CARDOSO, Fernando Henrique. Maquiavel eterno. In: MAQUIAVEL, Nicolau. O príncipe. São Paulo: Companhia das Letras; Penguin, p. 11-22, 2010.
D’ARAÚJO, Maria Celina. O Estado Novo. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2000.
ESCOREL, Lauro. Introdução ao pensamento político de Maquiavel. Rio de Janeiro: Organização Simões, 1956.
FARIA, Octávio. Maquiavel e o Brasil. Rio de Janeiro: Schmidt, 1931.
FERREIRA, Jorge. Uma versão para o futuro: Vargas, o maquiavélico. In: MONTEIRO, Rodrigo Bentes; BAGNO, Sandra (Org.). Maquiavel no Brasil: dos descobrimentos ao século XXI. Rio de Janeiro: FGV, p. 253-273, 2015.
FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS. Dicionário Histórico Biográfico Brasileiro pós-1930. 2ª ed. Rio de Janeiro: FGV, 2001.
______. Lauro Escorel Rodrigues de Morais. Disponível em: <http://www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-biografico/lauro-escorel-rodrigues-de-morais>. Acesso em: 11 abr. 2018.
HALLEWELL, Laurence. O livro no Brasil: sua história. São Paulo: T. A. Queiroz; EdUSP, 1985.
HENRIQUES, Affonso. Vargas, o maquiavélico. São Paulo: Palácio do Livro, 1961.
KAREPOVS, Dainis. A Gráfica-Editora Unitas e seu projeto editorial de difusão do marxismo no Brasil dos anos 1930. In: DEAECTO, Marisa Midori; MOLLIER, Jean-Yves (Orgs.). Edição e revolução: leituras comunistas no Brasil e na França. Cotia: Ateliê Editorial; Belo Horizonte: UFMG, 2013.
KONDER, Leandro. A derrota da dialética. Rio de Janeiro: Campus, 1988.
MEDEIROS, Maurício de. Prefácio. In: MAQUIAVEL, Nicolau. O
príncipe. Rio de Janeiro: Calvino Filho, p. V-XIV, 1933.
MOKREJS, Elisabete. Tragédia burguesa de Octávio de Faria: significado do adolescente. Revista da Faculdade de Educação, São Paulo, vol. 6, nº 1, p. 15-32, 1980.
MORAIS, Fernando. Chatô: o rei do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2011.
MONTEIRO, Rodrigo Bentes. Traduções de Maquiavel: da Índia portuguesa ao Brasil. Revista Tempo, Rio de Janeiro, vol. 20, p. 1-5, 2014.
______. Maquiavel brasileiro. In: MONTEIRO, Rodrigo Bentes;
BAGNO, Sandra (Org.). Maquiavel no Brasil: dos descobrimentos ao século XXI. Rio de Janeiro: FGV, p. 31-53, 2015.
QUEIROZ, Rachel de. Tantos anos. São Paulo: Siciliano, 1998.
SADEK, Maria Teresa. Machiavel, machiáveis: a tragédia octaviana. São Paulo: Símbolo, 1978.
SALATINI, Rafael. Notas sobre a maquiavelística brasileira (1931-2007). Discurso, São Paulo, nº 41, p. 329-359, 2011.
______. Prefácio. In: SALATINI, Rafael; DEL ROIO, Marcos (Org.). Reflexões sobre Maquiavel. Marília: Oficina Universitária: São Paulo, p. 7-14, 2014.
TROTSKY, Leon. Revolução e contrarrevolução na Alemanha. São Paulo: Unitas, 1933.
WOLIN, Sheldon S. Política y perspectiva: continuidad e innovación en el pensamento político occidental. Cidade do México: Fondo de Cultura Económica, 2013.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
TOMO journal adopts the Creative Commons CC-BY 4.0 license which allows:
• Share: copy and redistribute the material in any medium or format.
• Adapt: remix, transform, and create from the material for any purpose, even commercial.
Authors who publish in this journal agree to the following terms:
a) Authors retain copyright and grant the journal the right of first publication, with the work simultaneously licensed under the Creative Commons which allows sharing the work with acknowledgment of authorship and initial publication in this journal.
b) Authors are authorized to assume additional contracts separately, for non-exclusive distribution of the version of the work published in this journal (eg, publishing in an institutional repository or as a book chapter), with acknowledgment of authorship and initial publication in this journal.
c) Authors are allowed and encouraged to publish and distribute their work online (e.g., in institutional repositories or on their personal page) at any point before or during the editorial process, as this can generate productive changes, as well as increase the impact and citation of the published work (O Efeito do Acesso Livre).