“THERE ARE THINGS THAT CAN NEVER BE UNDONE”: CULTURAL TRAUMA IN LIA MILLS’ FALLEN
HÁ COISAS QUE NUNCA PODEM SER DESFEITAS”: TRAUMA CULTURAL EM FALLEN, DE LIA MILLS
DOI:
https://doi.org/10.51951/ti.v7i14Abstract
ABSTRACT: This paper will consider the intertwining of cultural memory and trauma in the literary representation of the Great War and the Easter Rising in Fallen (2014), by Lia Mills. The story is told by a young woman called Katie Crilly, whose twin brother Liam is preparing to join the British forces in the First World War. Katie’s narrative moves around the city of Dublin, its monuments and the impressions of those around her. The novel depicts how the violence of war and revolution impacts individuals and the collectivity, and Mills’ portrait of the early twentieth century draws on grief, trauma and guilt. As Nuala Johnson (1999) states, memory is both individual and collective, never fixed or immutable. Memory is also a means of transgressing dominant discourses about the past. Drawing on the concepts of cultural trauma by Piotr Sztompka (2000) and Jeffrey Alexander (2004), as well as on Nuala Johnson’s (1999) and Brigit Neumann’s (2008) works on cultural memory and the representation/commemoration of conflicts, this paper will explore how cultural memory impacts representation of the past in the novel, and how it challenges dominant narratives of the Great War and the Easter Rising.
KEYWORDS: Cultural trauma. Memory. Historical fiction. Easter Rising. World War I.
RESUMO: Este artigo examinará o entrelaçamento de memória e trauma cultural na representação literária da Primeira Guerra Mundial e do Levante de Páscoa em Fallen (2014), de Lia Mills. A história é contada por uma jovem mulher chamada Katie Crilly, cujo irmão gêmeo Liam está se preparando para se juntar às forças britânicas na Primeira Guerra Mundial. A narrativa de Katie se concentra na cidade de Dublin, seus monumentos e as impressões das pessoas à sua volta. O romance retrata como a violência da guerra e da revolução impacta indivíduos e coletividade, e a representação do início do século feita por Mills explora o luto, o trauma e a culpa. Conforme Nuala Johnson (1999) afirma, a memória é tanto individual quanto coletiva, nunca fixa ou imutável. A memória é também um meio de transgredir discursos dominantes sobre o passado. Utilizando os conceitos de trauma cultural de Piotr Sztompka (2000) e Jeffrey Alexander (2004), assim como as obras de Nuala Johnson (1999) e Birgit Neumann (2008) sobre memória cultural e a representação/celebração de conflitos, este artigo analisará como a memória cultural influencia a representação do passado no romance e como a obra desafia narrativas dominantes da Grande Guerra e do Levante de Páscoa.
PALAVRAS-CHAVE: Trauma cultural. Memória. Ficção histórica. Levante de Páscoa. Primeira Guerra Mundial.
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