Os silêncios, a memória e o desejo
experiências entre literatura e cinema em Marguerite Duras
DOI:
https://doi.org/10.51951/ti.v14i30.p7-18Palabras clave:
Literatura. Cinema. Adaptação. Intermidialidade. Marguerite Duras.Resumen
Este artigo pretende tecer uma análise sobre o filme Agatha e as leituras ilimitadas (Marguerite Duras, 1981) em paralelo ao roteiro Agatha (Marguerite Duras, 1981), roteiro do filme. Na esteira dos estudos intermediais e literários (PELLEGRINI, 2003; KLINGER, 2014; HOLANDA, 2019; RANCIÈRE, 2012a), nos interessa pensar sobre as formas como os silêncios que permeiam a obra literária são transpostos para a tela através de imagens cinematográficas e de que modo as palavras e as imagens são construídas no processo da adaptação. Entendemos que o modo como Duras se utiliza dos elementos visuais e textuais reposiciona o/a espectador/a (RANCIÈRE, 2012b, 2018) convocando-o a pensar sobre as próprias naturezas da literatura e do cinema. Assim, queremos compreender como se dão as relações entre o cinema e a literatura durasianos tendo em vista como o filme e o roteiro articulam a memória (GUIMARÃES, 1997) e a linguagem do desejo, por meio dos silêncios, elipses, lacunas.
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AGATHA e as leituras ilimitadas. Direção de Marguerite Duras. Paris: Sociétés de production: Des Femmes Filment – Ina – Production Berthemont, 1981.
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