Não-lugares enquanto produtos da sobremodernidade: reestruturação dos elementos constitutivos do Estado em face da transitoriedade das relações travadas no Estado Democrático de Direito

Autores

  • Tereza Figueiredo
  • Yara Gurgel

Resumo

O presente trabalho discute a problemática trazida pelo fenômeno da sobremodernidade, consequência direta do processo de globalização que propicia a aparição dos não-lugares: espaços onde são travadas relações transitórias, superficiais, a partir da adoção de identidades provisórias. Os não-lugares, figura que contrasta com os lugares antropológicos marcados pelas memórias históricas e laços afetivos, exigem a adaptação dos elementos clássicos constitutivos do Estado às peculiaridades do Estado Democrático de Direito, especialmente no que tange a superação do conceito clássico de soberania, devendo-se não ignorar as múltiplas possibilidades das relações existentes, mas reconhecê-las e, principalmente, tutelá-las devido a sua repercussão no universo jurídico e importância para o livre exercício do direito ao desenvolvimento e direito de integração não apenas restringindo-os ao espaço geográfico onde originariamente os indivíduos se inserem.

Palavras-chave: Não-lugares; Estado moderno; Sobremodernidade; Lugares Antropológicos; Teoria Clássica do Estado

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Publicado

2016-01-31

Como Citar

FIGUEIREDO, Tereza; GURGEL, Yara. Não-lugares enquanto produtos da sobremodernidade: reestruturação dos elementos constitutivos do Estado em face da transitoriedade das relações travadas no Estado Democrático de Direito. Diké (UFS), [S. l.], v. 4, n. 2, p. 137–171, 2016. Disponível em: https://periodicos.ufs.br/dike/article/view/4100. Acesso em: 22 dez. 2024.