Uma poesia mestiça
tradução comentada de dois poemas de Suzanne Dracius
DOI:
https://doi.org/10.47250/intrell.v39i1.p143-154Palavras-chave:
Suzanne Dracius, Literatura francófona, Literatura antilhana, Mestiçagem, Tradução poéticaResumo
Fenômeno essencialmente cultural e social, a mestiçagem, no início, apareceu de modo oblíquo na literatura antilhana. Pouco a pouco, porém, ela tornou-se o objeto de verdadeiras poéticas, próprias do arquipélago e reivindicadas como “mestiças” (MAIGNAN-CLAVERIE, 2005). Para Suzanne Dracius, a mestiçagem é ao mesmo tempo uma questão ética e um motor de criação. Este artigo pretende dar acesso, para o leitor de língua portuguesa, a dois poemas de Exquise Déréliction Métisse, a fim de mostrar o modo pelo qual a mestiçagem penetra na escrita poética de Suzanne Dracius, desde o trabalho linguístico até a elaboração temática e poética da obra. Pelo motivo da mestiçagem, Suzanne Dracius também procura abrir caminho para a afirmação de uma identidade feminina liberada dos estereótipos e das tradições, particularmente no contexto antilhano
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Referências
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