“Cartas para a minha mãe”
por um letramento racial crítico
DOI:
https://doi.org/10.47250/intrell.v41i1.p101-117Palabras clave:
Educação Básica. Criança negra e órfã. Texto literário. Imaginário decolonial. Práxis antirracista.Resumen
O texto pretende refletir sobre as contribuições do Letramento Racial Crítico (LRC), na Educação Básica a partir da obra Cartas para a minha mãe (2020), da autora cubana contemporânea Teresa Cárdenas. O LRC, uma prática discursiva contra o(s) racismo(s), (re)pensa o texto literário como espaço para a construção de um imaginário decolonial antirracista. Assim, trata-se de uma pesquisa de natureza bibliográfica que tem na análise crítico-literária o procedimento fundamental. Para tanto, o recorte teórico ancora-se em Ferreira (2014), Gomes (2017), Hall (2016), hooks (2017), Lima (2015, 2016), Munanga (2009). O texto nos Instiga a pensar que a promoção da leitura literária é um importante dispositivo para a ampliação do acesso à literatura e também para a discussão da diversidade étnico-racial na sala de aula dos Anos Finais do Ensino Fundamental II de uma escola da Rede Estadual de Ensino na cidade de Alagoinhas-BA, colaborando, assim, para a formação de identidades raciais positivas por meio do LRC. As reflexões construídas por meio do LRC, a partir do processo de leitura literária em sala de aula, auxiliaram o processo de desconstrução de estereótipos e preconceitos raciais permitindo uma prática pedagógica antirracista impulsionando estudantes a compreenderem as estruturas que ainda impõem as desigualdades raciais.
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Citas
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