LITERATURA E CINEMA
O CORDEL E O CINEMA COMO INVENTORES DO MITO DO CANGAÇO
DOI:
https://doi.org/10.32748/revec.v9i22.19459Resumo
A região geográfica do Brasil definida como Nordeste desponta como uma área onde se propagam os mais diversos mitos calcados em figuras masculinas; desta forma, não é à toa que os cangaceiros, os valentões, os beatos e santos e toda a sorte de personagens encontram um terreno fértil na construção de um modelo de fetichização representativa do Nordeste por vezes negativamente, exaltando a violência, a barbaridade e os desmandos, noutras positivamente ao criar heróis e grandes feitos humanos e sobrenaturais. A partir do cotejamento entre imagens provenientes da literatura de cordel e do cinema, procuramos estabelecer um estudo interdisciplinar entre os discursos e imagens que reverberam entre estas mídias no sentido de entender que são fundamentais para a criação da mitogênese do cangaço, afinal constroem tanto uma realidade sociocultural quanto um sistema de comunicação; assim, podemos entender o Nordeste como uma feira de mitos com características particulares na história do país. A literatura de cordel através dos poetas-escritores e o cinema com o gênero Nordestern aparecem nesse percurso como mídias propagadoras de mitos, sobretudo dos cangaceiros e da ecologia que os cercam e seu habitat natural que é o sertão.
Palavras-chave: Cangaço; Cordel; Cinema; Mito
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