O CICLO POMBALINO NA LITERATURA BRASILEIRA: O URAGUAI (1769), O DESERTOR (1774) E O REINO DA ESTUPIDEZ (1818)
DOI:
https://doi.org/10.32748/revec.v0i0.5453Resumo
Este trabalho é uma análise de três poemas – O Uraguai (1769), O Desertor (1774) e o Reino da Estupidez (1818) – que foram produzidos a partir da segunda metade do século XVIII, em um momento importante da formação da Literatura Brasileira, um período influenciado pelas ideias progressistas e de preparação para a independência do Brasil, marcado pelo governo do Marquês de Pombal. Esses poemas, assim como uma vasta produção artística e cultural produzida, demonstram o engajamento de seus autores na política pombalina, ou seja: em O Uraguai, de Basílio da Gama, é retratada a luta pombalina contra os jesuítas; em O Desertor, Silva Alvarenga apoia a modernização dos estudos universitários empreendida pelo Marquês de Pombal; e em O Reino da Estupidez (1785), Francisco de Melo Franco satirizou o regresso da treva pré-iluminista e a volta da rotina com o declínio do Marques de Pombal e a ascensão da rainha D. Maria I ao trono português. Essas obras delineiam, assim, um ciclo Pombalino na Literatura Brasileira, em que cada obra reflete um momento importante e decisivo no governo de Pombal.Downloads
Downloads
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a) Os(as) autores(as) mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, sendo o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License o que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
b) Os(as) autores(as) têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho on-line (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) após o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
d) Os(as) autores(as) dos trabalhos aprovados autorizam a revista a, após a publicação, ceder seu conteúdo para reprodução em indexadores de conteúdo, bibliotecas virtuais e similares.
e) Os(as) autores(as) assumem que os textos submetidos à publicação são de sua criação original, responsabilizando-se inteiramente por seu conteúdo em caso de eventual impugnação por parte de terceiros.