A aprendizagem socioambiental das mulheres do curso de artefatos de bambu no assentamento José Emídio dos Santos
DOI:
https://doi.org/10.47401/revisea.v3i1.8817Palavras-chave:
.Resumo
O curso de artefatos, a partir da matéria-prima do bambu foi desenvolvido
no Assentamento de Reforma Agrária José Emídio
dos Santos, do município de Capela-SE. Essa comunidade está
inserida no entorno da Unidade de Conservação Refúgio de Vida
Silvestre Mata do Junco. O objetivo geral da pesquisa foi analisar
a aprendizagem socioambiental das participantes do curso
de artefatos de bambu e os reflexos dela para a percepção ambiental dessas mulheres. O bambu é uma espécie exótica que se proliferou em diversos locais no entorno do Assentamento e no Refúgio de Vida Silvestre Mata do Junco, sendo hoje um dos impactos mais significativos à biodiversidade do lugar. O curso de artefatos de bambu teve como método norteador o construtivismo, pois, a educação ambiental não formal foi empregada de maneira satisfatória e relacionada com a teoria e prática do referido curso. As aulas ocorreram durante três meses, sendo ministradas em sete encontros. O curso teve a participação de aproximadamente 20 mulheres, em diferentes faixas etárias. Como resultado, a percepção ambiental das participantes ficou evidenciada ao longo das aulas por meio da linguagem. As mulheres mostraram com as falas o conhecimento sobre a biota, principalmente com a flora que circunda o Assentamento e a Unidade de Conservação Refúgio de Vida Silvestre Mata do Junco. O uso de metodologia participativa em que a comunidade é agente que interfere nas ações é fundamental para que a educação ambiental não formal se materialize de forma mais concreta. A educação ambiental transforma o indivíduo em agente crítico da sociedade.
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