Relações interculturais e o trabalho de tradução como cartografia: subjetividade, transparência e poder

Autores

  • Juliano Bona Universidade do Vale do Itajaí – Univali, Itajaí, Santa Catarina, Brasil.
  • José Marcelo Freitas de Luna Universidade do Vale do Itajaí – Univali, Itajaí, Santa Catarina, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.20952/revtee.v13i32.13282

Resumo

A pós-modernidade está saturada de forças que não pertencem a nenhuma geografia. As fronteiras culturais desaparecem diante da avalanche de informações que circulam de forma intercontinental. Observar o que está dentro e o que está fora de uma determinada cultura é um dos desafios de quem se propõe a traduzir as relações interculturais em nosso momento histórico. Não se trata apenas de localizar as fronteiras interculturais, mas, ao invés e também, pensar no próprio conceito de cultura como expressão da diferença em um sentido não reacionário. Deste modo, o objetivo geral deste artigo é analisar o trabalho de tradução intercultural em um contexto pós-moderno. Estamos diante de um ensaio teórico. Inicialmente, descrevemos os movimentos sociais pós-modernos e sua agenda estruturante. Em seguida, observamos as micro relações que nos permitem pensar nas fronteiras subjetivas interculturais, no que se refere à transparência e ao poder que age na positividade, nos agenciamentos desejantes. Posteriormente, discutimos o trabalho de tradutor intercultural diante do que sobra, o flerte com o poder, a cartografia. 

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Biografia do Autor

Juliano Bona, Universidade do Vale do Itajaí – Univali, Itajaí, Santa Catarina, Brasil.

Possui Graduação em Matemática pela Fundação Universidade Regional de Blumenau - Furb (2005). Atua na área de ensino fundamental como professor de matemática na Rede Pública Municipal de Timbó. Mestre em Educação pela Fundação Universidade Regional de Blumenau - Furb (2010). Tem experiência no Ensino Superior nas seguintes áreas: Educação Matemática, Cálculo Diferencial e Integral, Geometria e Álgebra Linear. Doutor em Educação pela Universidade do Vale do Itajaí - Univali (2020). Desenvolve pesquisa na área da Educação, Educação Matemática, Processo de Internacionalização do Currículo (IoC), Estudos Interculturais, Intermatemática e Filosofia da Diferença.

ORCID: https://orcid.org/0000-0001-7180-2041

José Marcelo Freitas de Luna, Universidade do Vale do Itajaí – Univali, Itajaí, Santa Catarina, Brasil.

Possui graduação em Letras pela Universidade Federal da Paraíba (1985); mestrado em Letras (Inglês e Literatura Correspondente) pela Universidade Federal de Santa Catarina (1990), com estágio sanduíche na Universidade de Birmingham (Inglaterra); especialização em Administração Universitária pela Organização Universitária Interamericana e Universidade Católica de Goiás, com estágio na Universidade de Ottawa (Canadá); especialização em Gestão da Cooperação Técnica Internacional, pela FEA/USP; doutorado em Linguística pela Universidade de São Paulo (1999), com estágio sanduíche na Universidade de Cambridge (Inglaterra); e pós-doutorado, entre 2010 e 2011, na Universidade do Texas em Austin (Estados Unidos).

ORCID: https://orcid.org/0000-0002-1212-7899

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Publicado

2020-04-26

Como Citar

Bona, J., & Luna, J. M. F. de. (2020). Relações interculturais e o trabalho de tradução como cartografia: subjetividade, transparência e poder. Revista Tempos E Espaços Em Educação, 13(32), 1–15. https://doi.org/10.20952/revtee.v13i32.13282

Edição

Seção

Publicação Contínua