O MOLAR E O MOLECULAR: REFLEXÕES ACERCA DA RELAÇÃO SUJEITO E OBJETO NO PROCESSO DE TRADUÇÃO INTERCULTURAL

Autores

  • Juliano Bona Centro Universitário Leonardo da Vinci - Uniasselvi.
  • Camila Thaisa Alves Bona Rede pública de ensino do município de Timbó/SC
  • José Marcelo Freitas de Luna Possui graduação em Letras pela Universidade Federal da Paraíba (1985); mestrado em Letras (Inglês e Literatura Correspondente) pela Universidade Federal de Santa Catarina (1990), com estágio sanduíche na Universidade de Birmingham (Inglaterra); especialização em Administração Universitária pela Organização Universitária Interamericana e Universidade Católica de Goiás, com estágio na Universidade de Ottawa (Canadá); especialização em Gestão da Cooperação Técnica Internacional, pela FEA/USP; doutorado em Linguística pela Universidade de São Paulo (1999), com estágio sanduíche na Universidade de Cambridge (Inglaterra); e pós-doutorado, entre 2010 e 2011, na Universidade do Texas em Austin (Estados Unidos).

DOI:

https://doi.org/10.20952/revtee.v11i26.7269

Resumo

Traduzir as diferenças é uma necessidade de nosso momento histórico. As relações entre sujeito e objeto são constantes nas tentativas de se traduzirem as diferenças, configurando-se como um tema de crescentes estudos. As diferenças que se projetam nas relações interculturais especificamente, em que sujeito e objeto se diluem no plano das atividades sociais, carecem de mais investigação e produção científicas. Assim, o objetivo geral deste artigo é analisar as relações entre sujeito e objeto no processo de tradução intercultural. Trata-se de um texto ensaístico, tendo como aporte teórico: Bauman (2010), Betancourt (2004), Deleuze (2000), Deleuze e Guattari (2012), Deleuze e Guattari (1992), Foucault (1970), Santos (2002). Para atingir o objetivo geral, dividimos a análise em três partes. Primeiramente, o sujeito no ato da tradução: retomaremos a figura do intérprete e a filosofia da diferença. E, um segundo momento, o objeto no ato de tradução: discutiremos algumas características dos discursos molares e moleculares que circulam na sociedade. Em um terceiro momento, articularemos a relação sujeito e objeto no ato de tradução. Nesse movimento, muitas análises foram desenvolvidas, dentre elas destacamos: o rompimento da dicotomia sujeito e objeto é consequência imediata no ato de tradução; o intérprete, a filosofia da diferença, os discursos molares e moleculares formam um espécie de plano de imanência que permite a construção de dispositivos e referências presentes no processo de tradução; a filosofia intercultural surge como consequência desse processo e o intérprete se torna um personagem conceitual, e os conceitos, por sua vez, dispositivos que permitem pensar de forma intercultural.

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Biografia do Autor

Juliano Bona, Centro Universitário Leonardo da Vinci - Uniasselvi.

Possui Graduação em Matemática pela Fundação Universidade Regional de Blumenau - Furb (2005). Atua na área de ensino fundamental como professor de matemática na Rede Pública Municipal de Timbó. Mestre em Educação pela Fundação Universidade Regional de Blumenau - Furb (2010).

Camila Thaisa Alves Bona, Rede pública de ensino do município de Timbó/SC

Possui graduação em Letras pela Universidade Regional de Blumenau e Mestrado em Educação pela mesma instituição. Foi professora de Língua Portuguesa e Inglesa nas redes pública e particular, atuando no ensino fundamental e educação infantil. Doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Educação - Univali - Universidade do Vale do Itajaí.

José Marcelo Freitas de Luna, Possui graduação em Letras pela Universidade Federal da Paraíba (1985); mestrado em Letras (Inglês e Literatura Correspondente) pela Universidade Federal de Santa Catarina (1990), com estágio sanduíche na Universidade de Birmingham (Inglaterra); especialização em Administração Universitária pela Organização Universitária Interamericana e Universidade Católica de Goiás, com estágio na Universidade de Ottawa (Canadá); especialização em Gestão da Cooperação Técnica Internacional, pela FEA/USP; doutorado em Linguística pela Universidade de São Paulo (1999), com estágio sanduíche na Universidade de Cambridge (Inglaterra); e pós-doutorado, entre 2010 e 2011, na Universidade do Texas em Austin (Estados Unidos).

Atualmente, é professor e pesquisador do Programa de Pós-Graduação (Mestrado e Doutorado) em Educação da Universidade do Vale do Itajaí, e professor visitante da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.

Referências

BAUMAN, Z. Legisladores e Intérpretes. Rio de Janeiro: Zahar, 2010.

BETANCOURT, R. F. La Interculturalidad a prueba. 2004.

DELEUZE, Gilles. Diferença e repetição. Lisboa: Relógio d Água, 2000. 493 p.

DELEUZE, G. e GUATTARI, F. Mil Platôs. Vol. 3. São Paulo: Coleção Trans. 2012.

DELEUZE, G. e GUATTARI, F. O que é a filosofia? São Paula. Editora 34. 1992.

FOUCAULT, M. A ordem do discurso. Paris. 1970. Tradução: Edmundo Cordeiro.

SANTOS, B. S. Um discurso sobre as ciências na transição para uma ciência pós-moderna. Estudos avançados. São Paula. 2002.

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Publicado

2018-06-28

Como Citar

Bona, J., Bona, C. T. A., & Luna, J. M. F. de. (2018). O MOLAR E O MOLECULAR: REFLEXÕES ACERCA DA RELAÇÃO SUJEITO E OBJETO NO PROCESSO DE TRADUÇÃO INTERCULTURAL. Revista Tempos E Espaços Em Educação, 11(26), 351–364. https://doi.org/10.20952/revtee.v11i26.7269

Edição

Seção

Artigos de Demanda Contínua