A relação entre tristeza e conhecimento

Autores

  • Anderson dos Santos Wanderley Universidade Federal de Campina Grande, Patos, Paraíba, Brasil.
  • Joedla Rodrigues de Lima Universidade Federal de Campina Grande, Patos, Paraíba, Brasil.
  • Jair Moises de Sousa Universidade Federal de Campina Grande, Patos, Paraíba, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.20952/revtee.v16i35.19197

Palavras-chave:

APRENDIZAGEM, EMOÇÃO, SENTIMENTO, AFETO, EDUCAÇÃO

Resumo

A tristeza é o afeto que nos reclui e diminui nossa potência de agir nos afetando de diversas maneiras como indivíduos, seja do ponto de vista filosófico, psicológico e fisiológico. Esse afeto está presente em nossa vida e, consequentemente, altera nosso modo de pensar e agir. A tristeza traz uma perspectiva nova de mundo, pois esta insere os indivíduos em uma realidade à parte da sua própria, onde estes se deparam com dores e pensamentos frustrantes. O objetivo desse trabalho, de maneira geral, é discutir como a tristeza afeta o processo de aprendizagem. Como metodologia foi utilizada a pesquisa bibliográfica.  Vemos também que com base em outros trabalhos analisados que, a partir do ensino fundamental, a emoção tristeza cresce a cada ano nos indivíduos, com as mulheres sendo mais acometidas por esse afeto ao longo de suas vidas, inclusive são as mais empáticas em relação ao mesmo. Ao depararmos com a tristeza pode-se perceber que esta conecta diversas nuances do ser, e compreendê-la é essencial para compreendermos a nós mesmos e aos universos interiores e exteriores. Esta é bastante importante no processo de aprendizado de modo a integrar o indivíduo no mundo que o circunda, dando-lhe significado ou simplesmente o ressignificando.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Bachelard, G. (1996). A formação do espírito científico: contribuição para uma psicanálise do conhecimento. Rio de Janeiro: Contraponto.

Banhato, E. F. C. (2019). Reflexões sobre os benefícios da tristeza segundo a neurociência e a arte fílmica divertida mente. CES REVISTA, 33(2), 147-166.

Benjamin, W. (1987). Origem do drama barroco alemão. São Paulo: Brasiliense.

Chalita, G. (2001). Educação: a solução está no afeto. São Paulo: Gente.

Damásio, A. R. (2000). O erro de Descartes: emoção, razão e cérebro humano. Portugal: Fórum da Ciência.

Darwin, C. (2009). A expressão das emoções no homem e nos animais. São Paulo: Companhia Das Letras.

Deleuze, G. (2002). Espinosa Filosofia na prática. São Paulo: Editora Escuta.

Espinoza, B. (2009). Ética. Belo Horizonte: Autêntica.

Formiga, S. N. (2006). Diferença de gênero nos antecedentes das emoções de raiva, alegria e tristeza. Revista Científica Eletrônica De Psicologia. 6(1), 42-58.

Freud, Z. (1974). Luto e Melancolia. Edição Standard Brasileiras das Obras Completas de Sigmund. Rio de Janeiro: Imago.

Goleman, D. (2012). Inteligência Emocional: a teoria revolucionária que redefine o que é ser inteligente. Rio de Janeiro: Objetiva.

Hipócrates. (2005). Da Natureza do Homem, In: Cairus, H. F. (2000). Textos hipocráticos: o doente, o médico e a doença. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ.

José, E. A, coelho, M T. (1999). Problemas de aprendizagem. São Paulo: Ática.

Leite, E.A. F. (2010). Emoções: tristeza. São Paulo: Duetto Editorial.

Lukács, G. (1911). Die seele und die formen. Berlim: Merkur.

Morin, E. (2000). Os sete saberes necessários à educação do futuro. São Paulo: Cortez.

Morin, E. (2015). O Método 3: o Conhecimento do Conhecimento. Porto Alegre: Meridional.

Santos, J. O. (2000). Educação emocional na escola: a emoção na sala de aula. Salvador: Faculdade Castro Alves.

Sêneca. (2014). Sobre a ira. Sobre a tranquilidade da alma. São Paulo: Companhia das Letras.

Sgariboldi, A. R., Puggina, A. C. G., & Silva, M. J. P. (2022). Análise da percepção dos professores em relação aos sentimentos dos alunos em sala de aula. Revista da Escola de Enfermagem da USP, 45(5), 1206–1212. https://doi.org/10.1590/S0080-62342011000500025 DOI: https://doi.org/10.1590/S0080-62342011000500025

Silva, A. B. B. (2016). Mentes Depressivas: as três dimensões da doença do século. São Paulo: Globo.

Sisto, F. F. (2004). Traços de personalidade de crianças e emoções: evidência de validade. Paidéia, 14(29), 359-369. https://doi.org/10.1590/S0103-863X200400030001 DOI: https://doi.org/10.1590/S0103-863X2004000300011

Sousa, A. S., Oliveira, S. O. & Alves, L H. (2021). A PESQUISA BIBLIOGRÁFICA: PRINCÍPIOS E FUNDAMENTOS: Cadernos da Fucamp, 20(43), p.64-83.

Sousa, J. M. (2023). Multidimensionalidade e Aprendizado Biológico: Um Ensaio Sobre A Condição De Estar Vivo. Revista Terceiro Incluído, 12(1), 103-­110. http://dx.doi.org/10.5216/teri.v12i1.71790

Souza, I. K. D., Silva, G. N. F., Piedade, J. D. S., Silva, W. N., Alves, L., Saldanha, D. S., Ramos, A. P. A., Silva, I. R., Santos, D. L. & Moraes, J. S. (2023). Processo de afetividade e aprendizagem na Educação Infantil: o contexto de uma Creche do Nordeste Paraense. Research, society and development: 12(2) e5912239910.

http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v12i2.39910 DOI: https://doi.org/10.33448/rsd-v12i2.39910

Tomás de Aquino, Santo. (2011). Suma de Teología, II. Parte I-II, Madrid: BAC.

Zimring, F. (2010). Carl Rogers. Recife: Massangana.

Downloads

Publicado

2023-12-30

Como Citar

Wanderley, A. dos S., Lima, J. R. de, & Sousa, J. M. de. (2023). A relação entre tristeza e conhecimento. Revista Tempos E Espaços Em Educação, 16(35), e19197. https://doi.org/10.20952/revtee.v16i35.19197