Democratizar a permanência estudantil e minimizar as desigualdades: reflexões sobre as políticas de assistência estudantil
DOI:
https://doi.org/10.20952/revtee.v16i35.20179Palavras-chave:
Análise. Auxilio. Estadia. Educação.Resumo
Neste artigo desenvolvo apontamentos sobre a Democratização e permanência estudantil no sentido de minimizar as desigualdades dos estudantes no ensino universitário. Aspectos estes perpassados pelas políticas educacionais de assistência estudantil, os desafios da governamentalidade neoliberal do estado brasileiro, sob o enfoque sobre o biopoder e a biopolítica e suas ações de intervenção da assistência dos estudantes na universidade brasileira em especial na Universidade Federal de Campina Grande, no campus do Centro de Formação de Professores, a influência da governamentalidade neoliberal nas diretrizes destas políticas de assistência, para tanto foi utilizado suporte teórico bibliográfico da teoria de Michael Foucault e seus interpretes. O objetivo é aproximar as reflexões sobre os programas desenvolvidos na universidade pública brasileira e suas formas de atuação, implementação, acompanhamento e revisão no tocante a política de assistência estudantil do Plano Nacional Assistência Estudantil. Este texto tem como base primária a tese de Doutorado em Educação da autora apresentada na Universidade Federal de Sergipe no Programa de Pós graduação na qual obteve o título de Doutora com o tema das políticas de assistência estudantil.
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