Estratégias de promoção de estilo de vida saudável na educação infantil: reflexões sobre aspectos nutricionais e contexto social

Autores

  • Thacia Ramos Varnier Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, Espírito Santo, Brasil.
  • Ivan Marcelo Gomes Universidade Federal do Espírito Santo

DOI:

https://doi.org/10.20952/revtee.v17i36.21092

Palavras-chave:

Estilo de vida saudável, alimentação, escola

Resumo

Nos últimos anos, novas questões relacionadas a uma vida saudável adentraram o âmbito escolar e a saúde passa a se reconfigurar como um tema importante nas ações educacionais. Este artigo tem como objetivo compreender sobre as estratégias de promoção de estilo de vida saudável de Centros Municipais de Educação Infantil da rede pública de ensino de Serra/ES dialogando com as estratégias nutricionais escolar e o contexto social da comunidade assistida. Os instrumentos de pesquisa foram a observação participante, entrevistas semiestruturadas e o experimento da técnica de Narrativas de Mapas Corporais. Concluímos que as estratégias de promoção de estilo de vida saudável no contexto escolar infantil, sobretudo alimentares, nem sempre se alinham aos anseios das comunidades, sobretudo, mais vulneráveis.

Downloads

Biografia do Autor

Thacia Ramos Varnier, Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, Espírito Santo, Brasil.

Doutoranda em Educação Física pelo PPGEF/CEFD/UFES

Referências

Bardin, L. (2011). Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70.

Brasil. Ministério da Educação (2013). Secretaria de Educação Básica. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão. Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica. Conselho Nacional da Educação. Câmara Nacional de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica / Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Currículos e Educação Integral. Brasília: MEC, SEB, DICEI.

Brasil. [Constituição (1988)] (2019). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Supremo Tribunal Federal.

Cooper, C.L.F., & Sayd, J.D. (2006). Concepções de saúde nos parâmetros curriculares nacionais. In: Bagrichevsky, M., Palma, A., & Estevão, A. (Orgs.) A saúde em debate na Educação Física. Blumenau: Nova Letra.

Fernandes, F. S., & Domingues, J. R. (2017). Educação infantil no estado de São Paulo: condições de atendimento e perfil das crianças. Educação e Pesquisa, 43(1), 145-160. DOI: https://doi.org/10.1590/s1517-9702201701155227

Gallo, S. B. (2017). Biopolítica e subjetividade: resistência?. Educar em Revista, 66, 77.94. DOI: https://doi.org/10.1590/0104-4060.53865

Gastaldo, D. (2012). Body Map Storytelling as Research: Methodological considerations for telling the stories of undocumented workers through body mapping.

http://www. migrationhealth.ca/undocumented-workers-ontario/body-mapping.

Macedo, R. S. (2000). A etnopesquisa crítica e multirreferencial nas ciências humanas e na educação. Salvador: EDUFBA.

Mendonça, M. H. M. (2002). O desafio da política de atendimento à infância e à adolescência na construção de políticas públicas eqüitativas. Caderno de Saúde Pública, 2(18), 1-27. DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-311X2002000700012

Minayo, M.C.S. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. São Paulo: Hucitec.

Moncao, M. A. G. (2017). Cenas do cotidiano na educação infantil: desafios da integração entre cuidado e educação. Educ. Pesqui., 43(1), 162-176. DOI: https://doi.org/10.1590/s1517-9702201608147080

Pessoto, U. C., Ribeiro, E. A. W., & Guimarães, R. B. (2015). O papel do Estado nas políticas públicas de saúde: um panorama sobre o debate do conceito de Estado e o caso brasileiro. Saúde e Sociedade, 24(1), 9-22. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-12902015000100001

Poulain, J. (2013). Sociologias da alimentação: os comedores e o espaço social alimentar. Florianópolis: Editora da UFSC. DOI: https://doi.org/10.3917/puf.poul.2013.01

Richter, A. C., & Vaz, A. F. (2010). Educar e cuidar do corpo: biopolítica no atendimento à pequena infância. Educ. rev., 26(2), 117-134. DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-46982010000200006

Seixas, C. M., & Birman, J. (2012). O peso do patológico: biopolítica e vida nua. História, Ciências, Saúde-Manguinhos, 19(1), 13-26. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-59702012000100002

Vasconcelos, N. A., & Sudo, N.; Sudo, I. (2004). Um peso na alma: o corpo gordo na mídia. Revista Mal-Estar e Subjetividade, 4(1), 65-93.

Vieira, J. S. Gonçalves, V. B., & Martins, M. F. D. (2016). Trabalho docente e saúde das professoras de educação infantil de Pelotas, Rio Grande do Sul. Trabalho, Educação e Saúde, 14(2), 559-574. DOI: https://doi.org/10.1590/1981-7746-sip00119

Downloads

Publicado

2024-12-27

Como Citar

Varnier, T. R., & Gomes, I. M. (2024). Estratégias de promoção de estilo de vida saudável na educação infantil: reflexões sobre aspectos nutricionais e contexto social. Revista Tempos E Espaços Em Educação, 17(36), e21092. https://doi.org/10.20952/revtee.v17i36.21092

Edição

Seção

Publicação Contínua