Professores nômades e as comunidades ribeirinhas do Rio Purus, Lábrea, Amazonas, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.20952/revtee.v18i37.22734Palavras-chave:
Educação no Amazonas. Professores. Ribeirinhos.Resumo
Este artigo investiga o trabalho dos “professores nômades” nas comunidades ribeirinhas do rio Purus, no Amazonas, com foco nos desafios culturais e sociais enfrentados por esses educadores e no impacto dessas dificuldades no desenvolvimento do ano letivo. A pesquisa adota uma abordagem analítica e, em alguns trechos, segue uma linha propositiva. Os resultados indicam que, apesar do comprometimento dos "professores nômades", eles enfrentam obstáculos que exigem uma abordagem mais estruturada para garantir uma educação de qualidade, adaptada às realidades das comunidades ribeirinhas e capaz de assegurar a permanência dos jovens em seus territórios, fortalecendo sua identidade local.
Downloads
Referências
Alcântara, D. (2016). Ética e Profissionalização docente. Goiânia: Kelps.
Bardin, L. (2008). Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70.
Bourdieu, P. (2004). A economia das trocas simbólicas. São Paulo: Perspectiva.
Bourdieu, P. (2007). Escritos de Educação. Petrópolis, RJ: Vozes.
Brasil. (2010). Decreto nº 7.352, de 4 de novembro de 2010. Dispõe sobre a política de educação do campo e o Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária - PRONERA. Brasília, 2010.
Brasil. (1996). Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 23 dez.
Brasil. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. (2002). Parecer n. 01/2002/DF. Brasília: Ministério da Educação.
Brígida, A. L. B. S., & Ramos, E. de M. (2020). Banzeiros do Rio Negro e a Escola Ribeirinha: as aulas de educação física no contexto da hinterlândia amazônica. Revista Teias, 21(61), 113-128.
Burke, P. (1992). A escrita da história: novas perspectivas (M. Lopes, Trad.). São Paulo: Editora da Universidade Estadual Paulista.
Chartier, R. (1990). A história cultural: Entre práticas e representações. Lisboa: DIFEL.
Fachin, O. (2017). Fundamentos de Metodologia. São Paulo: Saraiva.
Ferreira, J. da S. (2010). E o rio, entra na escola? Cotidiano de uma escola ribeirinha no município de Benjamin Constant/AM e a formação de seus professores (Dissertação de Mestrado). Universidade Federal do Amazonas, Manaus.
Freire, P. (2014). Educação e mudança. São Paulo: Paz e Terra.
Freire, P. (2015). Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
Gil, A. C. (2017). Como elaborar projetos de pesquisa (6ª ed.). São Paulo: Atlas.
Gontijo, P. E. (2007). Pensando uma Docência Nômade: apontamentos a partir do Deleuze (alunos e professor) do ABECEDÁRIO. Revista Sul-americana de Filosofia e Educação – RESAFE, 7(6), 101-111.
Hall, S. (2006). A identidade cultural na pós-modernidade (11ª ed.). Rio de Janeiro: DP&A.
Kreutz, M. R., Schneider, P., Santos, P. dos, & Machado, N. G. (2018). Educação Patrimonial: dinâmicas da colonização humana no Vale do Taquari. Lajeado/RS: Ed. Univates.
Laraia, R. de B. (2014). Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Zahar.
Lima, E. dos S., & César, R. V. de M. (2020). Professores Nômades: (Re) Construindo Táticas Pedagógicas no Ciberespaço. Revista Docência e Cibercultura – REDOC, 4(2), 119–142.
Lima, F. T. (2022). Professores nômades: a trajetória do ensino nas comunidades ribeirinhas no Rio Purus, Lábrea, Amazonas, Brasil (Tese de Doutorado). Universidade do Vale do Taquari - Univates, Lajeado.
Lira, T. de M., & Chaves, M. de P. S. R. (2016). Comunidades Ribeirinhas da Amazônia: organização sociocultural e política. Interações (UCDB), 17, 66-76.
Lopes, A. C. (2012). Democracia nas políticas de currículo. Cadernos de Pesquisa (Fundação Carlos Chagas. Impresso), 42, 700-715.
Lopes, A. C. (2006). Discursos nas Políticas de Currículo. Revista Currículo sem Fronteiras, 6(2), 33-52.
Lopes, A. C. (2004). Políticas Curriculares: continuidade ou mudança de rumos? Revista Brasileira de Educação, 26, 109-119.
Lopes, A. C. (2013). Teorias Pós-críticas, Política e Currículo. Revista Educação, Sociedade e Cultura, 39, 7-23.
Lopes, A. C., & Macedo, E. (2009). Nota Introdutória – Cultura e Política: implicações para o currículo. Revista Currículo sem Fronteiras, 9(2), 5-10.
Lopes, A. C., & Macedo, E. (2011). Teorias de Currículo. São Paulo: Cortez.
Marconi, M. A., & Lakatos, E. M. (2017). Fundamentos de metodologia científica (8ª ed.). São Paulo: Atlas.
Marconi, M. A., & Lakatos, E. M. (2018). Técnicas de pesquisa (8ª ed.). São Paulo: Atlas.
Munhoz, A. V. (2019). Por uma Docência Nômade: em defesa de uma política do movimento. Revista de Educação Unisinos, 23(3), 425-438.
Oliveira, A. (2020). Os dilemas da educação no contexto da pandemia: tecnologia, desigualdade e democracia. In M. P. Gossi & R. Toniol (Orgs.), Cientistas Sociais e o Coronavírus (pp. 707-710). São Paulo: ANPOCS; Florianópolis: Tribo da Ilha.
Oliveira, F. J. de, Santos, W., & Souza, A. T. de. (2017). Entre Desafios e Possibilidades: práticas docentes desenvolvidas em classes multisseriadas. Revista Científica da FASETE, 3, 68-83.
Oliveira, V. F. de. (2014). Pesquisar nas narrativas de vida com Michel Foucault: a noção de cuidado de si na formação docente. In G. F. Farias & H. S. Antunes (Orgs.), Desafios e Perspectivas na Educação Rural: fazeres pedagógicos e seus múltiplos olhares (pp. 87-97). Curitiba, Paraná: CRV.
Reis, A. C. F. (1989). História do Amazonas. Belo Horizonte: Itatiaia.
Reis, A. C. F. (1977). O Seringal e o Seringueiro. Rio de Janeiro: Serviço de Informação Agrícola.
Santos, E. C., & Lacerda Junior, J. C. (2022). Os desafios da docência na Educação Básica durante a pandemia de COVID-19 na cidade de Lábrea, Amazonas, Brasil. Actualidades Investigativas en Educación, 22(3). https://doi.org/10.15517/aie.v22i3.50626
Schön, D. A. (1995). Formar professores como profissionais reflexivos. In A. Nóvoa (Coord.), Os professores e sua formação (pp. 365-381). Lisboa: Dom Quixote.
Secretaria Municipal de Educação de [Lábrea] (SEMAD). (2018). Relatório SEMED/LBR. [Lábrea].
Souza, E. C. de, & Meireles, M. M. de. (2014). A forma da outra beira: escolas rurais – entre invisibilidades, permanências e perspectivas. In G. F. Farias & H. S. Antunes (Orgs.), Desafios e Perspectivas na Educação Rural: fazeres pedagógicos e seus múltiplos olhares (pp. 69-85). Curitiba, Paraná: CRV.
Vasconcelos, G. T. B. de. (2017). Educação Básica Ribeirinha: um estudo etnográfico na região amazônica (Tese de Doutorado, Programa de Estudos Pós-Graduados em Educação: Psicologia da Educação, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo).
Veiga-Neto, A. (2003). Cultura, Culturas e Educação. Revista Brasileira de Educação, 23, 5-15.
Weisz, T., & Sanchez, A. (2002). O Diálogo Entre o Ensino e a Aprendizagem. São Paulo: Ática.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Revista Tempos e Espaços em Educação
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
À Revista Tempos e Espaços em Educação ficam reservados os direitos autorais pertinentes a todos os artigos nela publicados. A Revista Tempos e Espaços em Educação utiliza a licença https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/ (CC BY), que permite o compartilhamento do artigo com o reconhecimento da autoria.
