O SUJEITO LEITOR E SUAS IMPRESSÕES DE LEITURA
EXPERIÊNCIAS DE LEITURA LITERÁRIA NO PROGRAMA DO DIPLOMA INTERNACIONAL (IB- INTERNATIONAL BACCALAUREATTE)*
DOI:
https://doi.org/10.32748/revec.v10i26.22636Palavras-chave:
leitura subjetiva, ensino de leitura, dimensão subjetivaResumo
Tendo em vista as mudanças nos paradigmas relacionados ao ensino de Literatura, nos quais subjaz a noção de
leitura literária, cujo foco recai não no leitor especialista, mas sobretudo nos leitores reais, empíricos, objetiva
mos neste trabalho lançar um olhar reflexivo (e analítico) acerca da dimensão subjetiva a partir de práticas de
leitura literária realizadas com alunos do curso de Literatura (nível higher level e standard level) do programa do
Diploma Internacional (IB – International Baccalaureatte). O percurso metodológico teve como base a coleta de
dados por meio de: questionários, rodas de leitura e discussões das obras. A leitura literária, neste caso, realizada
em condições propícias, possibilitou reflexões acerca da alteridade e da identidade evidenciando um trabalho de
apropriação singular.
Downloads
Referências
Amado, Jorge. (2006). Capitães da areia. Rio de Janeiro: Record.
Barthes, Roland. (1970). S/Z. Paris: Seuil, n. 70, p. 18.
Belmiro, C. A, Maciel, F. I. P, Baptista, M. C.& Martins, A. (org.). (2014) Onde está a literatura? Seus espaços, seus leito res, seus textos, suas leituras. Belo Horizonte: Editora UFMG.
Brasil, Base Nacional comum curricular (BNCC). (2017) Disponível em: http://portal.mec.gov.br/conselho-nacional--de-educacao/base-nacional-comum-curricular-bncc. Acesso em:
Cosson, Rildo. (2016). Letramento literário: teoria e prática. São Paulo: Contexto.
Cosson, Rildo. (2020). Paradigmas para o ensino de literatura. São Paulo: Contexto.
Cosson, Rildo. (2014). Círculos de leitura e letramento literário. São Paulo: Contexto.
Dalvi, M. Amélia, Rezende, Neide Luzia de, & Jover-Faleiros, Rita (2013). Leitura de literatura na escola. São Paulo: Parábola.
Enriquez, Eugène. (1991). Da horda ao estado: psicanálise do vínculo social. Rio de Janeiro: Zahar.
Fish, Stanley. (1980) Interpreting the variorum. In: Is there a text in this class? Massachusetts: Harvard.
Freud, Sigmund. (1974) O mal-estar na cultura. Obras completas. Vol. 21. São Paulo: Imago.
Iser, Wolfgang. (1996) O ato de leitura: uma teoria do efeito estético. Trad. Johannes Kretschmer. Vol. 1 e 2. São Paulo: Ed. 34.
Jauss, Hans Robert. (1994). A história da literatura como provocação à teoria literária. Trad. Sérgio Tellaroli. São Paulo: Ática, 1994.
Jouve, V. (2002). A leitura. Trad. Brigitte Hervot. São Paulo: UNESP.
Lispector, Clarice. (1998). A hora da estrela. Rio de Janeiro: Rocco.
Ministério da Educação e cultura/ SEB. Orientações curriculares nacionais (ensino médio). Literatura. (2006).
Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnológica, Brasília.
Neto, João Cabral de Melo. (2000). Morte e vida severina e outros poemas para vozes. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2000.
Oliveira, Gabriela Rodella de. (2013). As práticas de leitura literária de adolescentes e a escola: tensões e influências. (Tese de Doutorado), Faculdade de Educação (FEUSP) da Universidade de São Paulo, São Paulo.
Oliveira, Gabriela Rodella de. (2008). O professor de português e a literatura: relações entre formação, hábitos de leitura e prática de ensino. (Dissertação de Mestrado), Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo, São Paulo.
Osakabe, H. & Frederico, E. Y. (2004). Literatura. Orientações curriculares do ensino médio. Brasília: MEC/ SEB/ DPPEM. Petit, Michele. (2013). Leituras: do espaço íntimo ao espaço público. Trad. de Celina Olga de Souza. São Paulo: Editora 34.
Rezende, Neide Luzia de, & Dalvi, Maria Amélia. (2007). Ensino de literatura: o que dizem as dissertações e teses recen tes (2001 – 2010). Revista Língua, Linguística e Literatura do Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas (DLCV), v. 8, n.2. Disponível em: http://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/dclv/article/view/10715/7067.
Rezende, Neide Luzia de. O ensino de literatura e a leitura literária. (2013a) In: Dalvi, Maria Amélia; Rezende, Neide Luzia de, & Jover-Faleiros, Rita. Leitura de literatura na escola. São Paulo/SP: Parábola, p. 99-112.
Rezende, Neide Luzia de. (2013b). Apresentação ao leitor brasileiro. In: Rouxel, Annie, Langlade, Gérard, & Rezende, Neide Luzia de. Leitura subjetiva e ensino de literatura. São Paulo: Alameda, p. 7-18.
Ricouer, Paul. (2014). O si-mesmo como outro. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes. Rosa, Guimarães. (2005). Primeiras estórias. Rio de Janeiro: Nova Fronteira.
Rouxel, Annie; Langlade, Gérard, & Rezende, Neide Luzia. (org.). (2013). Leitura subjetiva e ensino de literatura. São Paulo: Alameda.
Rouxel, Annie. (2012). “Práticas de leitura: quais rumos para favorecer a expressão do sujeito leitor?” In: Cadernos de Pesquisa, v. 42, nº 145, jan/abr, p. 272-283.
Todorov, Tzvetan. (2009). A literatura em perigo. Rio de Janeiro: Difel.
Zilberman, Regina. (1989). Estética da recepção e história da literatura. São Paulo: Ática, 1989.
Zilberman, Regina. (2001). Fim dos livros, fim dos leitores? São Paulo: Senac.
Zilberman, Regina. (2016). Recepção e leitura no horizonte da literatura. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo. php?script=sci_arttext&pid=S1517-106X2008000100006. Acesso em: 02 Nov.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a) Os(as) autores(as) mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, sendo o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License o que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
b) Os(as) autores(as) têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho on-line (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) após o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
d) Os(as) autores(as) dos trabalhos aprovados autorizam a revista a, após a publicação, ceder seu conteúdo para reprodução em indexadores de conteúdo, bibliotecas virtuais e similares.
e) Os(as) autores(as) assumem que os textos submetidos à publicação são de sua criação original, responsabilizando-se inteiramente por seu conteúdo em caso de eventual impugnação por parte de terceiros.