Ecologia política na educação ambiental e as potencialidades pedagógicas dos conflitos ambientais
DOI:
https://doi.org/10.47401/revisea.v8i2.12840Palavras-chave:
.Resumo
O presente artigo constrói suas argumentações a partir do campo de pesquisa da Educação Ambiental Crítica (EAC) em diálogo com o corpo teórico da Ecologia Política, justificandose por seu sentido de contribuir com reflexões críticas sobre os conflitos ambientais. Partimos do entendimento que os conflitos são inerentes ao contexto social e que só ganham espaço na arena pública nas sociedades democráticas. No entanto, sem desconsiderar os casos de violências e genocídios que se revelam nos conflitos, ao mirarmos nossas análises a partir da educação, pensamos o conflito ambiental em termos pedagógicos e o sentido pedagógico do conflito, apreendendo um olhar crítico deste fenômeno social para avaliar de maneira mais cuidadosa suas possibilidades e desafios em termos educativos. Compreendemos que se trata de um fenômeno que envolve a expressão de práticas sociais de resistências e lutas que caminham junto com esperanças, horizontes e projetos de sociedade. Metodologicamente, apresentamos discussões com base numa revisão bibliográfica e na pesquisa do tipo “estado da arte”. Nesse caminho, propomos um olhar mais complexo sobre os conflitos ambientais, apontando para o que Freire denominaria de “inéditos - viáveis”, no qual buscamos contribuir com as práticas educativas ambientais comprometidas com o contexto das lutas na América Latina.
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