O campo como um lugar de extração de riquezas naturais e implantação de monoculturas
DOI:
https://doi.org/10.47401/revisea.v12.22603Palavras-chave:
Campo; exploração; agronegócio; monoculturas.Resumo
O local conhecido popularmente como roça é associado a um espaço natural, um contato significativo de diálogos, experiências e vivências em comunidade. No entanto, decorrente das transformações e novos interesses advindos do sistema capitalista, alguns ambientes campesinos estão tornando-se um laboratório para produtores rurais que investem expansivamente no agronegócio. Ademais, há uma realidade que ocorre desde o processo de colonização no brasil, as extrações de riquezas naturais para serem utilizadas como matéria prima de algumas produções, a exemplo de lenhas, que são obtidas por meio do corte de árvores. A prática do plantio para a monocultura também é um exemplo de exploração que ocorre no campo, uma vez que os produtores rurais compram terras de pequenos agricultores, moradores da comunidade, para expandir plantações de uma única espécie. Desse modo, é preciso refletir acerca dos processos de violências que ocorrem em torno do campo, as quais manifestam-se como uma maneira de discriminação sobre os modos de vida que se encontram nesses locais e também com o intuito de apropriar-se dos territórios. Ademais, é preciso que ocorra um fortalecimento comunitário nos locais que ocorrem apropriações e violência, para que os moradores consigam identificar e mobilizar-se contra essas práticas. O presente trabalho visa dialogar sobre o quanto essas situações impactam no modo de vida da população da comunidade, consequentemente refletir sobre formas de resistir a essas transgressões. A produção desse material ocorreu através da análise crítica de algumas bibliografias que trabalham acerca do tema, a partir de uma abordagem qualitativa.
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