A (re)existência de mulheres na forma de saberes ancestrais

repensando outras relações entre ciência, ambiente e educação no contexto pandêmico

Autores/as

  • Dominique Jacob Fernandes de Assis Castro Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ/NUTES)
  • Bruno Andrade Pinto Monteiro Universidade Federal do Rio de Janeiro, Programa de Pós Graduação em Educação em Ciências e Saúde, Programa de Mestrado Profissional em Ensino de Química, Rio de Janeiro, RJ, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.47401/revisea.v7iEspecial.14425

Palabras clave:

Colonialidad cosmogónica. Conocimiento ancestral. Educación ambiental basada en la comunidad. Pandemia.

Resumen

¿Es el fondo de la Bahía de Guanabara (RJ) un lugar que la vida insiste en existir o persistir? Históricamente marcado por injusticias socioambientales,  aún alberga una rica biodiversidad, a pesar de toda la destrucción a gran escala. Y esta lucha de la biodiversidad, que insiste y persiste, también la podemos encontrar al interior de comunidades vecinas, principalmente en las mujeres, que aún luchan por la vida, incluso cuando se institucionaliza sistemáticamente para matarlas. Y es su saber ancestral el que los resignifica en la lucha diaria de resistencia, ya sea en la forma de enfrentar los conflictos socioambientales del medio, o en el actual contexto pandémico. ¿Cómo puede este conocimiento ayudarnos a reflexionar sobre otras relaciones entre educación, ciencia y medio ambiente de manera más justa? ¿Qué aportes hace este conocimiento a la educación científica y ambiental? Lejos de dar respuestas, estas son algunas de las reflexiones que proponemos.

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Biografía del autor/a

Dominique Jacob Fernandes de Assis Castro, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ/NUTES)

Graduada em licenciatura e bacharel em Ciências Biológicas pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Especialista em Ensino de Ciências e Biologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Mestranda do Programa de Pós Graduação em Educação em Ciências e Saúde pelo Instituto NUTES/UFRJ. Pesquisadora do Grupo de Pesquisa em Linguagens no Ensino de Ciências (LINEC-UFRJ/Macaé). Atualmente é professora da educação básica e atua como educadora ambiental/popular na ONG Água Doce Serviços Populares.

Bruno Andrade Pinto Monteiro, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Programa de Pós Graduação em Educação em Ciências e Saúde, Programa de Mestrado Profissional em Ensino de Química, Rio de Janeiro, RJ, Brasil

Doutor em Educação em Ciências e Saúde pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (NUTES/UFRJ). Mestre em Tecnologia Educacional nas Ciências da Saúde (NUTES/ UFRJ). Licenciado em Química (UFRJ) e em Física (UNIS). Técnico em Química. Professor Associado da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ/Macaé). Professor do Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Saúde (NUTES/UFRJ). Professor do Mestrado Profissional em Ensino de Química (PEQUI/UFRJ). Membro do Grupo de Pesquisa em Linguagens no Ensino de Ciências (LINEC-UFRJ/Macaé). Colaborador do Coletivo de Pesquisa em Cinema Ambiental (CUCA-NUPEM/ UFRJ). Colaborador do Grupo de Estudos em Educação Ambiental desde el Sur (GEASUR/UNIRIO). Membro do Núcleo de estudos Afro-brasileiro e Indígena da cidade universitária de Macaé (NEABI). Pesquisas no campo da Educação e Divulgação em Ciências, com ênfase nas temáticas de formação de professores, decolonialidade, direitos humanos, interculturalidade, educação ambiental, mídias, espaços escolares, não escolares e virtuais de educação.

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Publicado

2020-10-29

Cómo citar

Castro, D. J. F. de A., & Monteiro, B. A. P. (2020). A (re)existência de mulheres na forma de saberes ancestrais: repensando outras relações entre ciência, ambiente e educação no contexto pandêmico. Revista Sergipana De Educação Ambiental, 7(Especial), 1–16. https://doi.org/10.47401/revisea.v7iEspecial.14425