Escritura de mujeres negras en libros de textos: ¿escritas o proscritas?

Autores/as

  • Ana Claudia Ferreira da Silva Universidade Estadual de Montes Claros, Montes Claros, Minas Gerais, Brasil.
  • Rita de Cássia Silva Dionísio Santos Universidade Estadual de Montes Claros, Montes Claros, Minas Gerais, Brasil.
  • Flávia Brocchetto Ramos Universidade de Caxias do Sul, Caxias do Sul, Rio Grande do Sul, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.20952/revtee.v17i36.21216

Palabras clave:

Autoría femenina negra. Literatura en la Educación Secundaria. Manuales didácticos. PNLD Didáctico.

Resumen

El objetivo de este artículo es investigar si y de qué manera los manuales didácticos de la colección Portugués: Lenguajes (Educación Secundaria volúmenes 1, 2 y 3), de William Roberto Cereja y Thereza Cochar Magalhães (2010, 2013) tratan la autoría femenina negra, cumpliendo (o no) con las normas establecidas en la Base Nacional Común Curricular (BNCC) y en las Leyes de Directrices y Bases de la Educación Nacional (LDB). La justificación de esta investigación se debe al borrado de la autoría femenina negra en los libros de textos, los cuales desconsideran las producciones literarias de estas mujeres y, en consecuencia, su importancia para la formación de lectores de literatura. El marco teórico de este estudio se basa en Lobo (2011), Job (2015) y S. R. P. Santos (2014) y la base metodológica es de inspiración bibliográfica y analítica, lo que permitió describir, analizar y criticar los datos extraídos, mediante la lectura exploratoria y analítica de los textos literarios difundidos en los manuales. Los datos provenientes del levantamiento de autores de los libros de la colección Portugués: Lenguajes demostraron que existe una discrepancia entre el número de autores y autoras presentes en la colección, destacándose el evidente borrado de la autoría femenina, en especial, negra, destacando la relevancia de este estudio.

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Biografía del autor/a

Ana Claudia Ferreira da Silva, Universidade Estadual de Montes Claros, Montes Claros, Minas Gerais, Brasil.

Bolsista de Iniciação Científica vinculada ao projeto “Ensino de literatura na educação básica: estudo de manuais didáticos”, com bolsa da Fundação de amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais, no período de 01 de dezembro 2021 a 31 de setembro de 2022. Bolsista de Iniciação Científica vinculada ao projeto “História cultural de mulheres escritoras: vida e obra de Alexina de Magalhães Pinto (1869-1921)”, com bolsa da Fundação de amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais/FAPEMIG, no período de 01 de outubro 2022 a 31 de julho de 2023. Graduada em Letras Português pela Universidade Estadual de Montes Claros.

Rita de Cássia Silva Dionísio Santos, Universidade Estadual de Montes Claros, Montes Claros, Minas Gerais, Brasil.

Professora na Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES). Doutora em Literatura, com pós-doutorado na Universidade de São Paulo (USP). Pós-doutoranda na Universidade Federal de Minas Gerais/UFMG, onde desenvolve o projeto de pesquisa "História cultural de mulheres escritoras: vida e obra de Alexina de Magalhães Pinto (1869-1921)", com financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais/FAPEMIG. Membro dos Grupos de Pesquisa Mulheres em Letras e O arquivo de Laís Corrêa de Araújo.

Flávia Brocchetto Ramos, Universidade de Caxias do Sul, Caxias do Sul, Rio Grande do Sul, Brasil.

Doutora em Letras pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Professora na Universidade de Caxias do Sul (UCS) – Graduação e Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGEdu) e Programa de Pós-Graduação em Letras (PPGLet). Líder do Grupo de Pesquisa Observatório de Leitura e Literatura.

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Publicado

2024-12-14

Cómo citar

Silva, A. C. F. da, Santos, R. de C. S. D., & Ramos, F. B. (2024). Escritura de mujeres negras en libros de textos: ¿escritas o proscritas?. Revista Tempos E Espaços Em Educação, 17(36), e21216. https://doi.org/10.20952/revtee.v17i36.21216

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