No 22 (2016): Educação, História e Tecnologias - ISSN: 2179-2143
Cadernos do Tempo Presente
Revista Interdisciplinar de História
Grupo de Estudos do Tempo Presente - UFS
Edição n.º 22, janeiro 2016
Cibercultura, educação, memória, patrimônio, relações de gênero, história e literatura. Em sua 22ª edição, o Cadernos do Tempo Presente apresenta textos que discutem e dialogam com esses assuntos. Ao contemplar tal diversidade temática em seus trabalhos, nossa revista pretende continuar atendendo a um público amplo de leitores.
Inciamos esse número com o artigo Nos vestígios e registros do saber: arquivos, patrimônio e pesquisas educacionais, de Marcelo de Sousa Neto e Pedro Fontineles Filho. Os autores analisam as relações teórico-metodológicas entre, arquivos, patrimônio e educação no conhecimento das sociedades.
Dando continuidade às discussões sobre a área educacional, Simone Lucena investiga como a difusão das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) potencializou o surgimento de novas formas de aprender. A autora também discute os usos das TIC na educação a distância. No artigo seguinte, Patrícia Silva e Josefa Eliana Souza refletem sobre a trajetória de vida de Nestor Piva, destacando, sobretudo, suas contribuições médicas e docentes em Sergipe.
Também compõe essa edição, o texto Fragmentos da condição feminina e a lógica jurídica no início da república: Recife (1920-1940). Nele, Inocência Galvão Neta discute a violência nas relações de gênero no início do século XX, sobretudo nas décadas de vinte e trinta. A autora trata da condição feminina no âmbito jurídico da época.
Ainda nesse 22º volume, passeamos entre a História e a Literatura através do trabalho de Kalhil Gibran de Lucena. O autor apresenta o cordel como uma produção cultural que transita entre as fronteiras desses dois campos do saber. Evidencia que a literatura de cordel relata acontecimentos políticos, econômicos e culturais de uma determinada época e, por isso, constitui-se fonte histórica e registro de memória da sociedade brasileira.
Concluindo a seção de artigos, Tiago Fernandes Alves discorre sobre configurações espaciais efetivadas pelas sociabilidades na festa de São João de Campina Grande – PB. O autor observa como a produção de lugares é pensada a partir das distinções sociais, por meio da variação de preços e do monopólio de produtos a serem consumidos.
Apresentamos, por fim, a resenha de Kassiana Braga sobre o livro A aventura de contar-se feminismos, escrita de si e invenções da subjetividade, de Margareth Rago; e a resenha da obra A grande onda vai te pegar. Marketing, espetáculo e ciberespaço na Bola de Neve Church, de Eduardo Maranhão Filho, escrita por Zilma Lopes, que encerram este número dos Cadernos.
Desejamos a todos uma ótima leitura!
Os Editores