n. 21 (2017): ISSN 2357-9145

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Em 2017 fechamos mais um ciclo de trabalho satisfatório. Além de mantermos o Qualis já conquistado anteriormente, conseguimos obter qualificação em outras áreas do conhecimento. Desta forma, lançamos esta última edição do ano motivados a continuar, em 2018, a expandir os muitos diálogos possíveis no campo da história, mas sempre com o desejo de cultivar a interdisciplinaridade.

 

Abrindo esta edição temos o artigo de Danilo Sorato Oliveira Moreira e Daniel Chaves no campo do ensino de História sobre a Questão do Amapá. Os autores procuram estudar a narrativa histórica sobre esse assunto, cuja a memória foi construída por instituições oficiais como Itamaraty, Senado Federal e Forças Armadas. Para isso, fazem um estudo da realidade das escolas primárias do município de Santana, no Amapá, utilizando do conceito de consciência histórica. Em seguida, Thaís da Silva Tenório faz um trabalho de Cultura Política ao analisar como a formação da identidade nacional foi abordada no quadrinho “Independência do Brasil em quadrinhos” de 1972, em plena Ditadura Militar.

 

Ainda sobre Cultura Política, Talita Emily Fontes da Silva escreve sobre a VOKS (Sociedade para as relações culturais da URSS) ao analisar a obra “Viagem: Tchecoslováquia – URSS” (1954) de Graciliano Ramos como relato de sua viagem ao país. Portanto, a autora, utilizando o conceito de Soft Power, procura entender como esta instituição foi uma ferramenta do governo soviético para angariar influência no exterior ao manter contato com intelectuais estrangeiros.  Já o texto de Anailza Guimarães Costa analisa como os Estados inglês e norte-americano buscaram educar seus soldados em solo estrangeiro durante a II Guerra Mundial por meio de manuais. Utilizando como método a História Comparada, a autora utiliza analisa os manuais Instructions for American Servicemen in Britain (1942), produzido pelo governo Estados Unidos da América,  e Instructions for British Servicemen in France (1944), publicado pela Inglaterra.

 

Por sua vez,  o texto de Tiago Santos Salgado aponta as contribuições que dois autores latino-americanos, autônomos e independentes do pensamento marxista, Carlos Mariátegui e Mario Pedrosa, trouxeram ao pensamento latino-americano contrários às doutrinas de alguns setores da esquerda.

 

Por fim, ainda há duas resenhas. Na primeira, temos Bruno Cesar Cursini em resenha sobre a obra “O pacto autobiográfico - De Russeau à internet”, de autoria de Philippe Lejeune. Na segunda, temos Liliane Costa Andrade em resenha sobre a obra “Segunda Guerra: Histórias de Sergipe”, uma coletânea de textos organizados por Andreza Santos Cruz Maynard, Caroline de Alencar Barbosa e Dilton Cândido Santos Maynard.

 

Agradecemos a todos pela colaboração e apoio com submissões de textos e com a frequente divulgação do periódico. Desejamos uma boa leitura e um ótimo 2018.

 

 Os Editores.

Publicado: 2018-01-03