n. 23 (2018): ISSN 2357-9145
Anunciamos que está no ar a 22ª edição da revista Boletim Historiar. Agora, contando com uma nova formação em sua equipe editorial. Gostaríamos antecipadamente de agradecer à confiança conferida pelos integrantes do GET/UFS/CNPq ao grupo que chega para assumir a responsabilidade pelo periódico nesta trajetória. Estamos cientes que nessa renovação manteremos a qualidade que sempre esteve presente em todas as edições da revista. Nesta edição, contamos com sete artigos de diversas temáticas, apresentando trabalhos que percorrem campos diferentes como a História da Polícia, História do Tempo Presente e o Ensino de História.
Iniciamos com um artigo, escrito por Antonio Carlos Figueiredo Costa, sobre a trajetória do historiador Capistrano de Abreu. O autor analisa o papel desempenhado por Abreu na divulgação do método rankeano no Brasil e na renovação temática e metodológica dos estudos nos institutos históricos.
Em seguida, Patrícia Marciano de Assis estuda a inserção da Chefatura de Polícia no Ceará durante o século XIX. Fazendo uso de documentos disponíveis no Arquivo Público do Ceará, a autora discute a relação entre cidade e polícia e o papel desta última como instrumento de poder no período imperial.
No terceiro artigo, Marinilse Marina Busato e Leandro Mayer utilizam-se da história oral para realizar um estudo sobre a emigração italiana no Rio Grande do Sul e alemã no oeste de Santa Catarina. Com base na micro-história, os autores analisam os fatores que levaram a imigração italiana a expandir-se, enquanto que os imigrantes alemães da colônia Porto Novo, em Santa Catarina, abandonaram as áreas coloniais retornando para a Alemanha.
Em outro texto, Paulo Roberto Alves Teles analisa o perfil de ativista político no século XXI. Para tanto, o autor realiza um estudo comparado dos movimentos Los Indignados, na Espanha, e Occupy Wall Street, em Nova York, ambos ocorridos em 2011 e resultantes da crise de 2008. Nesta mesma vertente, a autora Isis Furtado Almeida, discute a imposição do véu às mulheres após a revolução de 1979 no Irã, partindo de reflexões sobre o feminismo presentes na graphic novel “Pérsopolis”, de Marjane Satarapi.
Observando os debates sobre o Ensino de História suscitados pelo lançamento da primeira versão da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), Matheus Oliveira da Silva analisa o ensino de história idealizado pelos pesquisadores críticos da base. Fechando a edição, Cristiane Tavares Nunes discute o papel da cibercultura como forma de relacionamento da sociedade com a informática. A autora procura compreender este ambiente como produto social do encontro entre Estado, mercado, sociedade e tecnologia.
Por fim, agradecemos a todos pela colaboração e apoio com submissões de textos e a divulgação do periódico. Desejamos uma boa leitura!
Os editores.