Entre o bélico e o diplomático

transicionar a ciência como possibilidade de humanizar a educação ambiental

Autores

  • Alice Pagan Universidade Federal de Sergipe UFS

DOI:

https://doi.org/10.47401/revisea.v7iEspecial.14387

Palavras-chave:

autoconhecimento, ecofeminismo, transgênero

Resumo

Refleti sobre as características dos elementos não racionais da aprendizagem e suas contribuições a um ensino de biologia para o autoconhecimento. Primeiramente apresentei algumas das limitações do modelo de ciência bélica, embasada na racionalidade, fazendo uma provocação sobre a necessidade de transiciona-la para um modelo com características femininas e diplomáticas. Por fim, trouxe propostas para pensarmos o contexto pandêmico, a partir dessa  perspectiva. Concluí que feminilizar a ciência não é simplesmente formar mulheres para serem cientistas, é agregar as habilidades femininas para esse fazer, construindo assim relações ecossociais diplomáticas em detrimento daquelas bélicas, da ciência patriarcal colonizadora. A partir dessa perspectiva pensando em reduzirmos as vulnerabilidades frente ao COVID-19, é fundamental refletirmos sobre os afetos que emergem das relações interespecíficas. Isso começa a ser possível quando passamos a considerar um ensino-aprendizagem que se coloque para além da racionalidade, que passe pela fruição, pelas conexões afetivas e viscerais com o planeta.

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Biografia do Autor

Alice Pagan, Universidade Federal de Sergipe UFS

Licenciada em Biologia e Doutora em Educação. Professora do Departamento de Biologia da Universidade Federal de Sergipe.

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Publicado

30.10.2020

Como Citar

Pagan, A. (2020). Entre o bélico e o diplomático: transicionar a ciência como possibilidade de humanizar a educação ambiental. Revista Sergipana De Educação Ambiental, 7(Especial), 1–19. https://doi.org/10.47401/revisea.v7iEspecial.14387