Percepção ambiental de marisqueiras

Autores/as

  • Camilla Gentil Santana

DOI:

https://doi.org/10.47401/revisea.v1i1.3214

Resumen

Perceber é tomar consciência por meio dos sentidos. Quando o objeto percebido é a interação do indivíduo com seu meio, chamamos de percepção ambiental. De acordo com Tuan (1980), as pessoas tendem a perceber o mundo a sua volta individual ou coletivamente. Por esse motivo, o estudo da percepção de determinado grupo pode contribuir para a preservação ambiental, pois seus resultados podem auxiliar na construção de ações que levem em consideração os anseios específicos da comunidade em questão. Desse modo, objetivou-se identificar a percepção das marisqueiras de Pirambu/SE sobre as condições de trabalho, mudanças ambientais e relações com instituições presentes no município. Para tanto, optou-se por uma abordagem qualitativa, com realização de entrevistas semiestruturadas e analisadas através da técnica de Análise de Conteúdo de Bardin (1977). A partir dos resultados pôde-se concluir que muito ainda precisa ser feito para melhorar as condições de trabalho dessas mulheres. Quanto às relações estabelecidas pelas instituições presentes no município, verificou-se que são incipientes. Sobre as questões ambientais, as marisqueiras não percebem nenhuma mudança significativa, nem visualizam de que forma a atividade de beneficiamento do marisco pode contribuir para a degradação ambiental.       
Palavras-chave: Percepção Ambiental, Marisqueiras, Pirambu/SE.

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Biografía del autor/a

Camilla Gentil Santana

Professora de Ciências e Biologia da Secretária de Educação do Estado de Sergipe. Licenciada em Ciências Biológicas, mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente. Tutora a distância do curso de aperfeiçoamento em Educação Ambiental UAB - CESAD/UFS. Email: camillags1@hotmail.com

Publicado

2014-12-12

Cómo citar

Santana, C. G. (2014). Percepção ambiental de marisqueiras. Revista Sergipana De Educação Ambiental, 1(1), 147–166. https://doi.org/10.47401/revisea.v1i1.3214