Ensino híbrido na escola e no manguezal
modelo de rotação por estações para estudo dos impactos socioambientais nos manguezais em Aracaju-se
DOI :
https://doi.org/10.47401/revisea.v8iEspecial.15607Mots-clés :
Autonomia. Metodologias ativas. Protagonismo estudantil.Résumé
A aplicação de estratégias metodológicas inovadoras, em sala de aula, é fundamental para o processo de ensino e aprendizagem referente à Educação Ambiental (EA) voltado para a análise de degradação dos ecossistemas, a exemplo dos manguezais. Os manguezais recebem influências antrópicas devido à ocupação do seu entorno, que ocasionam vários impactos socioambientais que afetam tanto o próprio manguezal quanto a comunidade local. O artigo visa a analisar como o Modelo de Rotação por Estações estimula a autonomia e o protagonismo estudantil, durante o processo de ensino e aprendizagem sustentado pela EA crítica, a partir do estudo dos impactos socioambientais nos manguezais de Aracaju-Se. Dessa forma, a pesquisa, de abordagem qualitativa, foi estruturada nas seguintes etapas pedagógicas: roda de conversa, Brainstorming e Modelo de Rotação por Estações. Durante as atividades, os alunos dialogaram sobre a temática, responderam à questão norteadora e, em grupos, desenvolveram as propostas contidas nas cinco estações distribuídas na sala de aula e em outros espaços da escola. Os resultados demonstram a relevância de práticas pedagógicas híbridas na formação de sujeitos críticos e reflexivos. A articulação desses elementos pode auxiliar na construção de um novo modelo de racionalidade socioambiental, voltado para a conservação de ambientes naturais, como os manguezais.
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