Percepção, riscos e escolas
educação ambiental nos arredores dos riscos geofísicos
DOI:
https://doi.org/10.47401/revisea.v10.19070Palavras-chave:
Educação Ambiental, Percepção Ambiental, Percepção de Risco, Projeto Político PedagógicoResumo
Os riscos ambientais afetam negativamente o cotidiano dos citadinos. Em alguns casos as pessoas não percebem esses riscos, mesmo vivenciando os processos de degradação por eles provocados. A educação ambiental pode ser entendida como um instrumento de sensibilização sobre os riscos ambientais. Esta pesquisa teve como objetivo verificar de que forma as escolas localizadas nos arredores dos riscos geofísicos (voçorocas e movimento de massa) integram em seus currículos projetos voltados à educação ambiental referentes a riscos ambientais. Para tanto, recorreu-se metodologicamente à análise documental. Como resultado verificou-se ausência nos PPP de propostas de educação ambiental e percepção de risco ambiental. Os documentos não abordam problemas ambientais que margeam as escolas ou as moradias dos escolares e não propõem ações educativas sobre os riscos. É preciso sensibilizar a equipe das escolas, a comunidade e os escolares da importância ambiental e social da percepção de risco, pois ela possibilita orientar tomadas de decisões da comunidade.
Palavras Chaves: Educação Ambiental. Percepção Ambiental. Percepção de Risco. Projeto Político Pedagógico.
Downloads
Referências
BATISTA, Leidiane Priscilla de Paiva; PAULA, Edson Oliveira de; MATOS, Tharcia Priscilla de Paiva Batista. Percepção Ambiental como instrumento para a Educação Ambiental. In: Anais do VII Congresso Nacional de Educação – Conedu 2021.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal: Centro Gráfico, 1988.
BRASIL. Lei n. 9.795, de 27 de abril de 1999. Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9795.htm> Acesso em 4 de mar. 2023.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). (Versão final homologada). Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf> Acesso em 5 de mar. 2023.
BROWN, John. J. Eye of the Beholder: Understanding the Psychology of Risk Perception to Improve Risk Management. Revista Eletrônica Risk Management, April 1, 2020. Disponível em: <https://www.rmmagazine.com/articles/article/2020/04/01/-Eye-of-the-Beholder-Understanding-the-Psychology-of-Risk-Perception-to-Improve-Risk-Management- > Acesso em 6 de mar. 2023.
CARDOZO, Sandra Beatriz de Andrade. Percepção da paisagem como ferramenta de sensibilização em auxílio à Educação Ambiental. Monografia (Especialização em Educação Ambiental), Centro de Ciências Rurais, Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria-RS, p. 66, 2012.
COSTA, Aurora M. F. C. Educação Ambiental na Alfabetização de Adultos: do Cotidiano para a Sala de Aula, da Sala de Aula para a Vida. Anais do 2º Congresso Brasileiro de Extensão Universitário Belo Horizonte, 2004.
DE ASSIS, A.T; LOPES, C.R.G.; MALTA, G.A.P.; SANTOS, T.C. A comunidade tradicional de Quartel do Indaiá: vivências e percepções no espaço rural de Diamantina/MG. Sankofa Revista de História da África e de Estudos da Diáspora Africana, Ano IX, nº XVIII, p. 102-120, dez. 2016.
FREITAS, Rafael Estrela de; RIBEIRO, Karla Cristina Campos. Educação e percepção ambiental para a conservação do meio ambiente na cidade de Manaus – uma análise dos processos educacionais no centro municipal de educação infantil Eliakin Rufino. ed.3, Revista Eletrônica Aboré, 2007. Disponível em: <https://www.yumpu.com/pt/document/view/26883897/educacao-e-percepcao-ambiental-para-a-conservacao-do-meio> Acesso em 6 de mar. 2023.
GADOTTI, Moacir. Perspectivas atuais da educação. Porto Alegre: Artmed, 2002.
ISAIA, Enise. M. B. I. Reflexões e práticas para se desenvolver educação ambiental na escola. 2. ed. Santa Maria: Ed. UNIFRA/IBAMA, 2001.
KUHNEN, Ariane. Meio ambiente e vulnerabilidade a percepção ambiental de risco e o comportamento humano. Revista Geografia, Londrina, v. 18, n. 2, p. 37-92, 2009.
KIST, Anna. C. F. A água numa perspectiva crítica da Educação Ambiental: Uma análise a partir da III conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo meio ambiente. Monografia (Especialização em Educação Ambiental), Centro de Ciências Rurais, Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria-RS, p. 91, 2009.
LEFF, Enrique. A complexidade ambiental. São Paulo: Cortez, 2003.
LIBANEO, José Carlos. Organização e gestão da escola: teoria e prática. 5. ed. Goiânia: Alternativa, 2004.
LIMA, Maria José Araújo. Ecologia humana. Petrópolis: Vozes, 1984.
LIPAI, Eneida Maekawa; LAYRARGUES, Philippe Pomier; PEDRO, Viviane Vazzi. Educação ambiental na escola: tá na lei. In: MELLO S.S.; TRAJBER, R. (org.) Vamos cuidar do Brasil: conceitos e práticas em educação ambiental na escola. Brasília: Ministério da Educação, Coordenação Geral de Educação Ambiental: Ministério do Meio Ambiente, Departamento de Educação Ambiental: UNESCO, 2007.
LOPES, Gustavo Fávaro; SILVA, Leonardo Cruz Mendes; LUCAS, Yuri de Lira. Erosão urbana e Educação Ambiental: estudo de caso no Jardim Sabará em Presidente Prudente – SP. Revista Geografia em Atos, Departamento de Geografia, Faculdade de Ciências e Tecnologia, UNESP, Presidente Prudente, n. 14, v. 07, p. 181-202, mês dez. Ano 2019.
LOUREIRO, Carlos Frederico B.; COSSÍO, Mauricio F. Um olhar sobre a educação ambiental nas escolas: considerações iniciais sobre os resultados do projeto “O que fazem as escolas que dizem que fazem educação ambiental?” In: MELLO S.S.; TRAJBER, R.(org.). Vamos cuidar do Brasil: conceitos e práticas em educação ambiental na escola. Brasília: Ministério da Educação, Coordenação Geral de Educação Ambiental: Ministério do Meio Ambiente, Departamento de Educação Ambiental: UNESCO, 2007.
MELAZO, Guilherme Coelho. Percepção Ambiental e Educação Ambiental: uma reflexão sobre as relações interpessoais e ambientais no espaço urbano. Revista Olhares & Trilhas, Uberlândia, Ano VI, n. 6, p. 45-51, 2005.
MEYER, Mônica. Reflexões sobre o panorama da educação ambiental no ensino formal. In: VIANNA, L. P. (Org.). Panorama da Educação Ambiental no Ensino Fundamental. Brasília: MEC, SEF, 2001.
NARCIZO, Kalianne R. S. Uma análise sobre a importância de trabalhar educação ambiental nas escolas. REMEA - Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental, Natal-RN, v. 22,p. 86-94, 2009. Disponível em: < https://periodicos.furg.br/remea/article/view/2807> acesso em 6 de mar. 2023.
SILVA, janari R. N. Educação ambiental no contexto do projeto político-pedagógico de duas escolas estaduais de Manaus-AM. IV Congresso de Pesquisa e Inovação da Rede Norte e Nordeste de Educação Tecnológica. Belém - PA. 2009.
SOUZA, Lucas Barbosa; ZANELLA, Maria Elisa. Percepção de Riscos Ambientais: Teoria e Aplicações. Edições UFC. Fortaleza, 2010.
TRAJBER, Rachel; MENDONÇA, Patrícia Ramos. (Orgs.). Educação na diversidade: o que fazem as escolas que dizem que fazem educação ambiental. Brasília: Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, 2006.
VEIGA, Ilma Passos A. Projeto Político-Pedagógico da Escola: Uma construção possível. 2. ed. Campinas: Papirus, 2005.
VEYRET, Yvette. Os riscos: o homem como agressor e vítima do meio ambiente. Contexto: São Paulo, 2007.
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Revista Sergipana de Educação Ambiental
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).