Pesquisa ação e aprendizagem significativa
diálogos para apropriação de saberes na Educação do Campo
DOI:
https://doi.org/10.47401/revisea.v8iEspecial.15563Palavras-chave:
Água e Sustentabilidade. Conteúdos estruturantes. Extensão. Licenciatura.Resumo
O estudo constitui o recorte de pesquisa de mestrado, com o objetivo de descrever os encaminhamentos de um curso de extensão, desenvolvidos com estudantes da Licenciatura em Educação do Campo - Ciências da Natureza. A argumentação central é a pesquisa ação, como ferramenta para uma aprendizagem significativa, aplicando o tema gerador Água e Sustentabilidade. Vivencias compuseram um protocolo em seis etapas: I)-Diálogo inicial, II)-Realidade territorial e planejamento, III)-Fase de campo, IV)-Parâmetros físicos e químicos da água, V)-Biomonitoramento e índice BMWP’ e VI)-Diálogos finais e perspectivas de aplicação. Esse caminho ofereceu aos licenciandos subsídios para o enfrentamento dos desafios pedagógicos da prática docente. Os diálogos, aliados a aplicação dos conhecimentos em atividades práticas, balizados pelos conteúdos estruturantes da Biologia, Física e Química garantem a pertinência da trilogia Ensino, Pesquisa e Extensão. Oportunizando aos atores desta aprendizagem significativa um movimento de ações e reflexões sobre o ensinar e aprender.
Downloads
Referências
BRASIL. Secretaria da Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: apresentação dos temas transversais - Meio Ambiente. Brasília: MEC/SEF, 1997.
_______. Secretaria da Educação Média e Tecnológica. Parâmetros Curriculares Nacionais: Parte III - Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias. Brasília: 2000. Disponível em < http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/blegais.pdf>. Acesso em: 24/04/2021.
_______. Ministério do Meio Ambiente. Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução n.º 357, de 17 de março de 2005. Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil. Brasília, D.F., 18 de março de 2005.
BRIGHENTI, Josiane; BIAVATTI, Vania Tanira; SOUZA, Taciana Rodrigues. Metodologias de ensino-aprendizagem: uma abordagem sob a percepção dos alunos. Revista GUAL, Florianópolis, v. 8, n. 3, p. 281-304. 2015.
CACHAPUZ, Antonio; GIL-PEREZ, Daniel; PESSOA DE CARVALHO, Anna Maria; PRAIA, João; VILCHES, Amparo. (Organizadores). A Necessária renovação do ensino das ciências. São Paulo: Cortez, 2005.
CALDART, Roseli Salete; PEREIRA, Isabel Brasil Pereira; ALENTEJANO, Paulo; FRIGOTTO, Gaudêncio Frigotto. Dicionário da Educação do Campo. São Paulo: Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, Expressão Popular, 788p. 2012.
CHASSOT, Áttico. I. Para que(m) é útil o ensino? Alternativas para um ensino (de Química) mais crítico. Canoas: ULBRA, 1995.
DUTRA, Gisele Silva. A Educação do Campo na Perspectiva do Desenvolvimento Local. Revista Eventos Pedagógicos, v. 7, n. 3 p. 1415-1434. 2016.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes Necessários à Prática Educativa. 25ª Ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
_____________. Educação como prática da liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1999.
FORPROEX - FÓRUM DE PRÓ-REITORES DE EXTENSÃO DAS INSTITUIÇÕES DE EDUCAÇÃO SUPERIOR PÚBLICAS BRASILEIRAS. Política Nacional de Extensão Universitária. Florianópolis, 2015. Disponível em:< https://proex.ufsc.br/files/2016/04/Pol%C3%ADtica-Nacional-de-Extens%C3%A3o-Universit%C3%A1ria-e-book.pdf>. Acesso em 25/04/2021.
GADOTTI, Moacir. Reinventando Paulo Freire no século 21. São Paulo: Livraria e Instituto Paulo Freire, 2008.
GOMES, André Taschetto; GARCIA, Isabel Krey. Aprendizagem significativa na EJA: uma análise da evolução conceitual a partir de uma intervenção didática com a temática energia. Investigações em Ensino de Ciências, v. 19, n. 2, p: 289-321, 2014.
MATURANA, Humberto Romesin. Cognição, ciência e vida cotidiana. Organização e tradução Cristina Magro, Victor Paredes. - Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2001, 203p.
MOLINA, Mônica Castagna. Desafios e perspectivas na formação de educadores: reflexões a
partir da licenciatura em educação do campo da universidade de Brasília. In: SOARES, Leôncio José Gomes (Org.). Convergências e tensões no campo da formação e do trabalho docente. Belo Horizonte: Autêntica, 2010.
MOREIRA, Marco Antonio. Aprendizagem significativa: um conceito subjacente. Aprendizagem Significativa em Revista/Meaningful Learning Review, v.1, n. 3, p. 25-46, 2011.
OLIVEIRA, Edinalva. Dossiê de Bacias Hidrográficas - Uma aprendizagem problematizadora. Educação: Reflexões, Experiência, Ensino. v.1, p. 31-38, 2016.
PHILIPPI JÚNIOR, Arlindo; PELICIONI, Maria Cecília Focesi. Educação ambiental e sustentabilidade. Editora Manole, Barieri. 2014.
PIMENTA, Selma Garrido. Pesquisa-ação crítico-colaborativa: construindo seu significado a partir de experiências com a formação docente. Educação e Pesquisa, v. 31, n. 3, p. 521-539, set./dez. 2005
PPC-LECAMPO. Projeto Pedagógico De Curso Licenciatura Em Educação do Campo. Universidade Federal do Paraná: Setor Litoral. 2012. Disponível em: <http://www.litoral.ufpr.br>. Acesso em: 23/04/2021.
SOARES, Leôncio José Gomes; PEDROSO, Ana Paula Ferreira. Formação de educadores na educação de jovens e adultos (EJA): alinhavando contextos e tecendo possibilidades. Educação em Revista, v. 32, n. 04, p. 251-268, Outubro-Dezembro, 2016.
THIOLLENT, Michel. Metodologia da pesquisa-ação. São Paulo: Cortez, 2008.
TREVISOL, Joviles Vitório; FILIPINI, Gedalva Terezinha Ribeiro; BARATIERI, Rita de Cassia. A educação ambiental em bacias hidrográficas: uma experiência nas escolas públicas do Rio do Peixe (SC). Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental, v. especial. P. 139-1555. 2010.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).